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Super Phoenix

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

As garotas do fechamento

 Está no ar novo episódio do nosso querido podcast! Agora foi a vez das garotas do fechamento. O último a ser gravado, mas não o último a ser divulgado. Ainda temos algum material para encerrar essa temporada.

A gente deu muita risada lembrando, principalmente, histórias de shows lá do início do século. Também sobrou muita coisa e acho que vai sair um outro episódio com histórias que não couberam aqui. No mínimo, uma faísca.




quarta-feira, 1 de novembro de 2023

1ª Temporada do Memórias Póstumas entra na reta final


É chegada a hora de pensar nos próximos passos do nosso "Vídeo Cast" (como bem corrigiu o nosso amigo Rud), pois as gravações da nossa primeira temporada estão chegando ao fim nos próximos dias. 

Um projeto sem nenhuma ambição, mas que nos trouxe boas lembranças e proporcionou grandes reencontros. 

A propósito, nessa madrugada saiu um episódio cheio de histórias com o Vítor, o Adão e o Beto. Foi tanta coisa que foi necessário quebrar o episódio em dois. O primeiro já está liberado. O segundo deve sair essa semana, ou não, pois tivemos problemas com o áudio... que não percebemos na hora... vamos ver o que dá para fazer.

O Vítor contou, primeiro, os motivos que o levaram a entrar para a equipe. Isso nos levou de volta aos anos de 2006/2007.  A partir daí, como o Vítor sempre trabalhou na rua, lembramos um monte de causos desse tipo de tarefa, principalmente aqueles que ocorreram em outras cidades como Picada Café, Minas do Leão, Portão, Taquara e Rolante. 

Interessante, não sei se é real, mas me parece que a gente tem muito mais histórias "de fora" do que da nossa própria gincana. Acho que o fato de estar "competindo" o tempo inteiro, na nossa cidade, meio que nos impedia de "curtir" o momento ou, talvez, pode ser a percepção seja afetada pela minha função, "gerente de QG", que me impedia de participar na rua, que é onde a maior parte das coisas acontecem.

Enfim, a gente tem que trabalhar onde pode ajudar mais, não é verdade?







quinta-feira, 26 de outubro de 2023

Aos vencedores as batatas - Baile da Gincana 2023

Eu sei, eu sei, eu sei. Eu jurei não escrever sobre temas atuais, especialmente sobre a gincana de São Jerônimo, mas, ontem à noite, eu assisti, em alta resolução, as apresentações do 4 Festival de Artes Cênicas de São Jerônimo ou, para os velhos íntimos, o "Baile de escolha da rainha da gincana de São Jerônimo 2023" e ficou impossível não registrar algumas impressões por aqui.

Sempre é bom avisar que eu não tenho formação alguma na área, seja artes cênicas, plásticas ou, principalmente, dança. Porém, contudo, entretanto, todavia, sou nascido e criado em São Jerônimo, assisto a esses shows desde 1990 e, portanto, tenho toda a vivência necessária para, como qualquer outro cidadão da cidade, tecer minha opinião abalizada sobre o que foi apresentado. 

Uma coisa muito interessante sobre quem é da cidade é a seguinte: a gente não se impressiona com qualquer coisa. Quem vem de fora assiste a qualquer um dos shows da noite e acha sensacional, com a gente da terra é diferente. A gente já viu muita coisa e sabe que não é bem assim. Tem shows e tem Shows.

Buenas, feitas essas considerações vamos ao que interessa: 

O show desse ano teve três grandes vencedores! 

A primeira vencedora, obviamente, é a comunidade de São Jerônimo. Não são muitas as cidades que produzem espetáculos com essa qualidade, regularmente e, principalmente, com a tolerância à liberdade temática concedia às equipes.

Um amigo, da capital do estado, me questionou sobre essa liberdade. Ele perguntou se nunca havia tido polêmica por conta dos temas apresentados, alguns bastante fortes, devido ao radicalismo político, principalmente nos últimos tempos. 

Olha... o máximo que eu pude dizer é que eu nunca tinha ouvido falar de alguma polêmica maior e que política costuma passar, ainda bem, ao largo das equipes. Me parece algo tão natural que eu mesmo nunca tinha pensado a respeito. Que baita exemplo positivo a cidade dá em conviver, pelo menos durante as apresentações de sábado à noite, com a pluralidade de ideias.

Agora, vamos falar dos demais protagonistas da noite. E que protagonistas!

Só depois de rever os shows, com a qualidade adequada, é que eu entendi melhor o que tinha acontecido aquela noite e, também, o resultado final e a campeã. A diferença entre o primeiro e o segundo lugar foi de 0,2 pontos. Praticamente nada. E os Medonhos estão cobertos de razão em entender que poderiam ter vencido. Aliás, o show que eles apresentaram teria saído vencedor em vários dos anos anteriores. A ideia de amarrar um tema necessário, e pesado, com o universo gótico pop do Tim Burton foi muito bem sacada. Trilha repleta de versões de hinos do pop/rock, elenco e protagonistas possuídos, mandando muito bem e um excelente uso do telão para ajudar a contar a história que estava ocorrendo no palco. Realmente uma apresentação que merece todos os parabéns. Tudo teria dado certo, em termos de título, pois em termos de apresentação DEU tudo certo, se não houvesse mais uma apresentação... e havia...

Praticamente tudo o que eu escrevi acima pode ser aplicado ao show da FSK.  Acho que a melhor forma de começar a escrever sobre esse show é falar um pouquinho sobre qualidade,  esse atributo intangível, facilmente percebido, porém, não muito fácil de descrever.

O show da FSK transmitia qualidade desde o seu início. Ele entregou, desde o primeiro minuto, o que se espera de um espetáculo profissional. Qualidades presentes em tudo, no cenário, inspirado, talvez, na obra de Arthur Bispo do Rosário; no telão que, mais que um recuso de apoio à narrativa, se integrava perfeitamente a luz e cenário para compor a ambientação de cada cena; aos impecáveis figurinos e elenco.

Tudo isso ajudou muito a FSK sair vencedora da noite, porém, eu tenho a impressão que o ponto que a destacou das demais foi a presença da "brasilidade"  no argumento e trilha sonora. Esse toque me parece ter sido bem importante para o resultado final.

Ademais parabéns por trazerem ao palco temas atuais e importantes como violência contra a mulher, intolerância religiosa e mercantilização da fé, em apresentações muito bem feitas em que esses argumentos não pareciam "forçados". 

Esses temas tem surgido, aliás, com mais força, desde a metade da década passada, eu acho. Sinal dos tempos. Foi legal que as apresentações apresentaram uma luz no fim do túnel para os problemas apresentados, pois há de ter uma luz no fim do túnel.

Por fim, um pequeno reparo, eu acho meio repetitiva aquela parte da coreografia em que o grupo dominante "comanda" os dominados com uso das mãos ou um tecido amarrado ao elenco. Posso estar enganado, mas já vi aquilo antes. Mas esse é um detalhe menor, tenho certeza que soluções aparecerão por aí.

Para quem não assistiu aos shows, e ficou curioso, seguem as apresentações que ficaram em primeiro e segundo lugares.



Força SK



Medonhos



 Todos espetáculos estão disponíveis no canal da produtora Vídeo Versa (PlayList com todos os shows) para quem quiser (re)assistir. Vale muito a pena.

PS I: Eu NÃO estava no ginásio na noite do show. Estava viajando e acompanhei pela transmissão da Rádio Gazeta! (parabéns para eles pela iniciativa)

PS II: Não sei direito de quem foi a iniciativa, mas que boa ideia divulgar os vídeos gravados pela produto em alta qualidade. Grande material de divulgação. Somente por causa deles saiu esse post.

PS III: Não escrevi sobre todos os shows porque não teria tempo. O texto ficaria muito grande, mas todos que trabalham para fazer os shows estão de parabéns. O importante é estar feliz e satisfeito com o trabalho realizado.








terça-feira, 24 de outubro de 2023

Memórias Póstumas 04 - Nossas líderes são demais

 As vezes no silêncio da noite, eu fico imaginando como foi que a gente conseguiu vencer três vezes a gincana de São Jerônimo.

Boa parte da resposta está no último episódio do nosso podCast "#04 Memórias Póstumas - Nossas líderes são demais".

É só clicar aqui:

Episódio 04 do PodCast Memórias Póstumas

Elas explicam o nosso foco na gincana, a organização da equipe, algumas decisões que tomamos lá em 2008 e que mudaram a nossa forma de fazer gincana e mais algumas boas histórias:

* O homem do mato (ou quando o Maurinho e Aninha foram caçar vilão)

* O berrante roubado

* A história do resultado de 2009 (com várias imprecisões históricas)

* A kombi do lost

* A gincana de Minas do Leão de 2008

Um grande episódio!


A Gincana de Gravataí 2023 e a Sherlock

 Esta não será uma postagem fácil. Há muitos e muitos anos não escrevo sobre gincana e jurei que não faria mais isso. Porém, esse ano, começamos um projeto novo, contar as histórias da Phoenix através de um podcast e voltar a falar sobre gincanas, mesmo que seja sobre o passado. Isso, inevitavelmente, me fez voltar a prestar atenção no presente, a cada nova pesquisa para o podcast, mais os algoritmos me sugeriam mais e mais conteúdo atual...

Pra completar, semana passada, numa quinta-feira, antes da gincana de Gravataí, tomei uns drinques com o Vítor e o Marco. Quatro horas falando direto de gincana. O telefone do Marco não parava... daí fiquei sabendo que haveria gincana em Gravataí naquele final de semana.

A curiosidade falou mais forte ou, como diz o meu amigo Adão, "cachorro ovelheiro só matando e, mesmo assim, morre com a cabeça virada para o lado das ovelhas", comecei a fazer algumas perguntas, tipo "Vai ter gincana, é? E qual vai ser a organizadora?". Sim, esse é o meu nível atual de envolvimento com a coisa.

Quando me falaram que seria a "Equipe Sherlock", de Butiá, imediatamente me lembrei da recém finalizada gincana de São Jerônimo. Não teria sido uma gincana tranquila em São Jerônimo. O que será que seria em Gravataí? (contém aliteração, mas não resisti).

Infelizmente, não tenho como descrever, em detalhes, nenhuma história de SJ ou Gravataí. Tudo o que eu posso (de)escrever é baseado no que eu ouvi de algumas pessoas e li em uma ou outra rede social e, por causa da organizadora, para falar de Gravataí, vou ter que citar alguma coisa de São Jerônimo. 

Organizar uma gincana é algo muito difícil de fazer. Um monte de gente acha que poderia montar uma organizadora, mas, na verdade, poucos tem condições para fazer isso com sucesso. 

Essa tarefa sempre foi complicada e a dificuldade só aumenta. Você, como organizador, precisa elaborar mais de uma centena de tarefas, testar todas elas, garantir que exista tempo adequado para a realização de cada uma, ter certeza de as instruções são claras e objetivas, sem ambiguidades, é preciso transparência e pulso em suas decisões ao lidar com eventuais problemas que ocorram durante o evento e, muito importante, saber lidar com a paixão cega de várias pessoas, as vezes, um tanto quanto exaltadas. 

AH... e não esquecer do seguinte: (a organizadora) "Não basta SER honesta, ela tem que PARECER honesta".

Qualquer sinal de que o resultado não foi "aquele" que muita gente esperava que fosse... já se sabe: vai sobrar para a organizadora. Dependendo de quem perca, ela até já sabe que não volta no próximo ano (isso se tudo der certo), se houver algum ou alguns problemas... esquece... vai ficar marcada e tudo vira confusão.

Tudo isso explicado, a Sherlock foi muito criticada em São Jerônimo. Ouvi de tudo. Falta de critério para avaliar tarefas, "o que é um casaco? o que é uma calça?". Etapa de rua entregue errada ou encerrada antes do tempo e... o mais grave... errar a pontuação de algumas tarefas na planilha final. Por sorte, parece que essas pontuações não mudaram o resultado final.

Tudo isso me lembrou muito da Blackout em São Jerônimo, 2013. Aquela gincana foi um "inferno". Uma pressão dos demônios. Eu lembro de um integrante da organizadora entrar no QG Central na maior corrida fugindo de um integrante da Medonhos... Lembro do tumulto, durante as famigeradas tarefas de encerramento, esportivas e artísticas, no domingo à tarde, depois de mais de 170 tarefas... no meio daquela rivalidade toda.... da ameaça de exclusão da Phoenix da gincana... e lembro de ligar para a organizadora após o resultado perguntando onde estavam os pontos de várias tarefas nossas... várias tarefas entregues e que estavam zeradas. A grande preocupação deles era se o resultado da gincana iria mudar. Não, não ia, mas eram tarefas que entregamos e queríamos os nossos pontos. No final das contas, faltava ponto na planilha para todo mundo.

E por que foi assim? Por que faltava experiência, pulso e um pouco de organização para uma gincana de 180 tarefas, em uma cidade que estava em chamas. Sabe a sensação de morder mais do que cabe na boca. Foi a impressão que eu tive.

Eu acho que, na época, 2013, ninguém foi para as "redes antissociais" criticar a organizadora, acusar disso ou daquilo... e sabem por que? Por que, todo mundo achou bom e concordou com o resultado.

Tudo isso que descrevi acima, sem dúvida, são falhas importantes e que podem ser corrigidas ao longo do tempo.  E isso é bem verdade, tanto que a Blackout fez várias gincanas depois daquela e até voltou a São Jerônimo em 2015. Aliás, estão trabalhando até hoje. Que bom para eles. 

Agora, voltemos a 2023...

O azar da Sherlock é que, fora quem ganhou, o pessoal não se agradou do resultado em SJ e criou um clima mais tenso para a gincana seguinte, em Gravataí.

Qualquer deslize e todas as teorias da conspiração estariam, na cabeça de quem acredita em teorias da conspiração, confirmadas.... e não é que uma das primeiras tarefas teve que ser anulada!!! Daí fica complicado... "eu quero te ajudar... aliás, eu vou te ajudar.... mas...."

Enfim, para mim, toda a questão é o fato de organizar grandes gincanas como São Jerônimo e Gravataí na sequência. É muita tarefa para produzir, testar e conferir. Talvez eles tenham mordido mais que pudessem mastigar neste momento.

Uma outra coisa que eu fiquei sabendo é que a divulgação do resultado teve que ser "a portas fechadas", pois estavam ameaçando fisicamente a organizadora. Bem... aí já é caso de polícia. O pessoal tem que se acalmar, por mais que tenha muita paixão envolvida. Por que, se não, uma hora dessas acontece alguma coisa ruim e mais uma gincana se acaba.  

Bom, para finalizar, alguém me mandou a planilha abaixo com o resumo da gincana. Até me deu uma certa saudade de quando eu comecei a fazer esse tipo de análise, primeiro só para minha equipe, depois comecei a publicar no blog. Elas ajudam a entender o que aconteceu na gincana.

Olhando essa planilha, me parece claro que quem tinha que ganhar ganhou e a ela deixa claro onde se ganhou e se perdeu a gincana.




Claro, todas essas coisas sou eu falando de uma gincana que não participei. Pode ser que não seja nada disso. No fim das contas, eu só fiz esse post porque me deparei com uns caras de Gravataí, que não sei quem são, falando sobre o blog... esse mês... quer dizer... em 2023 e tem gente que ainda lê esses hieróglifos gincaneiros.

PS I: escrevi sem revisar... ou seja... lotado de erros.

PS II: Sim, escrevi um capítulo de um livro. Tudo para não ter que fazer outros posts depois.







terça-feira, 10 de outubro de 2023

O bem-te-vi, o cavalinho e o Can Can


Sábado passado (07/10), nos juntamos novamente na casa do Adão para gravar mais episódios para o Memórias Póstumas.

O time dessa vez foi formado por: Bárbara, Cláudia, Jane, Natália, Rogério (Seco), Adão e eu. 

Episódio #02 - Histórias dos Primeiros Anos

Foi muito bom rever esse pessoal. O fim da equipe e, depois, a pandemia, acabou afastando um pouco todo mundo. O melhor desse projeto, certamente, são os reencontros e as histórias.

Por falar nisso, nesse episódio a gente conseguiu se soltar um pouco mais e a conversa ficou mais divertida. Quinta-feira, vai sair um corte que, para mim, é bem mais fiel ao que eram as reuniões da Phoenix no auge.

Por enquanto, é isso. Vamos produzindo e tentando melhorar a medida em que tentamos fazer as coisas acontecerem... nada diferente do que a Phoenix sempre fez.

Até +

quinta-feira, 5 de outubro de 2023

Memórias Póstumas - O podcast da Phoenix

 

O podcast da Phoenix agora tem nome: Memórias Póstumas! Sugestão da Ana Helena e, confesso, não poderia existir nome melhor.

Acabamos de publicar algumas faíscas do primeiro episódio, pequenos recortes para não precisar ouvir toda a conversa.

Lista de episódios

Até +