terça-feira, 26 de agosto de 2014
ID, EGO, SUPEREGO, INDIVIDUALISMO
Gincanas são eventos sociais por natureza, a interação entre indivíduos é a chave que mantém essa brincadeira viva. Uma gincana é a soma de várias equipes participantes que, por sua vez, são a soma de vários indivíduos que se identificam como uma equipe. Por isso usamos camisetas de cores diferentes.
A partir do evento da integração estadual em que cada equipe passou a ser muitas e cada gincana passou a ser a soma de todas as gincanas que acontecem durante o ano, tudo ficou um pouco confuso.
Eu, como indivíduo, posso agir do jeito que bem entender sem prestar contas a minha equipe ou equipes que são apoiadas por ela?
A minha equipe, como coletivo, pode tomar decisões que violentem o meu pensamento individual?
O grupo de equipes, que atuam juntas em várias gincanas, pode determinar contra os interesses exclusivos de uma das equipes do grupo?
A minha equipe pode decidir contra interesses do grupo? Quem coordena o grupo? Quem vigia os vigilantes?
Há limites individuais que devem ser respeitados? Afinal de contas, há algum limite?
Muitas perguntas, nenhuma resposta.
É muito fácil, em face da competição municipal, essa a verdadeira mãe da rivalidade mais feroz, cair no truque de buscar o mais fácil, ao invés de buscar o que é certo. Tudo fica muito relativo, muito turvo, muito fácil de justificar...
Vale para todos, pois se não valer para todos, não vale para ninguém.
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ID: Constitui o reservatório de energia psiquica, é onde se localizam as pulsões de vida e de morte. As características atribuídas ao sistema inconsciente. É regido pelo princípio do prazer (Psiquê que visa apenas o prazer do indivíduo).
EGO: É o sistema que estabelece o equilíbrio entre as exigências do id, as exigências da realidade e as ordens do superego. A verdadeira personalidade, que decide se acata as decisões do (Id) ou do (Superego).
SUPEREGO: Origina-se com o complexo do Édipo, a partir da internalização das proibições, dos limites e da autoridade. (É algo além do ego que fica sempre te censurando e dizendo: Isso não está certo, não faça aquilo, não faça isso, ou seja, aquela que dói quando prejudicamos alguém, é o nosso "freio".)
http://www.psicoloucos.com/Psicanalise/id-ego-e-superego.html
Individualismo é um conceito político, moral e social que exprime a afirmação e a liberdade do indivíduo frente a um grupo, à sociedade ou ao Estado.
(...)
O individualismo, em princípio, opõe-se a toda forma de autoridade ou controle sobre os indivíduos e coloca-se em oposição ao coletivismo, no que concerne à propriedade. O individualista pode permanecer dentro da sociedade e de organizações que tenham o indivíduo como valor básico - embora as organizações e as sociedades, contraditoriamente, carreguem outros valores, não necessariamente individualistas, o que cria um estado de permanente tensão entre o indivíduo e essas instâncias de vida social.
Segundo Sartre, mesmo dentro do maior constrangimento - político, econômico, educacional ou outro -, existe um espaço, maior ou menor, para o exercício da liberdade individual, o que faz com que as pessoas possam se distinguir uma das outras, através das suas escolhas.
O exercício da liberdade individual implica escolhas, que, nas sociedades contemporâneas, frequentemente estão associadas a um determinado projeto. Indivíduos desenvolvem seus projetos dentro de um campo de possibilidades e dado um certo repertório sociocultural - que inclui ideologias, visões de mundo e experiências de classe, grupos, ethos, dimensões nas quais o indivíduo se insere.
Nas sociedades contemporâneas, uma vez que o indivíduo se constitui na relação com o outro e em função de várias experiências e papéis sociais, participando de vários mundos, a sua personalidade não é um monolito: o indivíduo não é um mas muitos, em função de suas circunstâncias. Uma primeira dificuldade do individualismo seria, portanto, a de definir o indivíduo, destacando-o da esfera do coletivo - que, de certa forma, o constitui e lhe dá sentido.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Individualismo
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