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Super Phoenix: abril 2011

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Retratação

Vem por meio desse post pedir desculpas a Liga das equipes de São Jerônimo pelo post intitulado "Prá Não Dizer que Não Falei das Flores". O objetivo dele era trazer a discussão, que não é nova, sobre os rumos que a nossa gincana está tomando. Porém, vejo que me excedi em alguns pontos do texto e isso trouxe grande desconforto para os atuais membros da liga, que tanto trabalham para o evento. Novamente peço desculpas pelo ocorrido.

Aproveito para informar que a liga das equipes, através de seus representantes, está empenhada em resgatar toda e qualquer dívida que persista das administrações anteriores.

Também gostaria de me desculpar com minha equipe pelo transtorno que causei aos nossos membros da liga, pois esses foram, injustamente, alvo da "ira santa" de integrantes de outras equipes. Me desculpem isso não ira ocorrer novamente.

Aviso a todos que as opiniões do blog são apenas isso, opiniões do blog. Sempre deixei o espaço aberto para que todos possam comentar os posts, concordar, discordar, acrescentar ou corrigir.


Sem mais,

F.Q.V.C.S.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Gincaneiro Oldschool

Eu sou do tempo em que as tarefas eram divulgadas de hora em hora, dentro de um envelope. A gente ficava na frente da porta do QG central esperando ela abrir e aparecer alguém da organizadora com os envelopes na mão. Um para cada equipe. Assim que autorizados, cada um pegava o seu e saiamos correndo feito desesperados, uns de carro outros a pé mesmo, levar a tarefa para o QG. Chegando lá a gente abria o envelope com todo o cuidado (podia ter alguma coisa escondida dentro dele), e só então se sabia o que era a tarefa. As vezes era UMA charada, noutras era UM objeto e assim por diante. Daí tinha que fazer xerox e distribuir para o resto da equipe saber do que se tratava. Sim, as tarefas eram todas em preto e branco. Computador era artigo de luxo dentro dos QGs e, na prática, servia para pouca coisa. Indispensável mesmo era uma boa biblioteca e uma enciclopédia Barsa.

Nessa época, a gincana tinha um rítmo inacreditável para os padrões atuais, uma tarefa por hora, as vezes duas, dez charadas, cinco objetos, um caça, um circuíto, algumas artísticas e esportivas (que em São Jerônimo a gente chamava de "tarefa de rua"). Eu lembro do Marco e do Guilherme dormindo durante a madrugada, pois não havia mais nada para eles fazerem já que as charadas estavam todas resolvidas e havia a certeza de que as novas seriam mortas assim que eles acordassem. Ter apoio externo, inclusive, era assunto delicado. Quem tinha dizia que não tinha e o pessoal de fora ficava escondido em QGs alternativos (o famoso QG 2 começou assim). Tudo para que as outras, que não tinham esse tipo de ajuda, não desmerececem a vitória alheia. Era ciúme, claro. Mas quem queria dar esse gostinho? Outra coisa sensacional era mandar por fax as tarefas para os apoios ajudarem na resolução de tarefas. Na primeira gincana em que o Marco nos ajudou, ainda de Taquara, parecia mágica, a gente mandava a tarefa e daqui a pouco o fax imprimia a resposta para nós.

o caça era "O caça" literalmente, pois só haveria um durante a gincana. Esse seria o único caça do ano em uma época em que viajar para participar de outras gincanas não era nem cogitado. Muitas vezes a organizadora escolhia um determinado local, espalhava por lá um número x de pequenos objetos identificados que poderiam ser tampinhas de garrafa, bolitas, moedas ou outro qualquer. Depois era só dar um "mapa" contendo dicas para cada uma das equipes e lá se ia todo mundo caçar o seu tesouro.

As tarefas esportivas eram todas realizadas na rua central da cidade, em frente a praça, na tarde de domingo. Não havia outras tarefas em paralelo, todo mundo se reunia para assistir, torcer e homenagear os rivais. Eu assisti a disputas sensacionais de homens correndo de tamanco, de salto alto e vestidos de mulher, tarefas que consistiam em morder uma maçã dentro de uma bacia cheia de água e depois encontrar uma moeda dentro de uma outra bacia essa cheia de farinha, tarefas em que um guri tinha que estourar bixiguinhas d'água com o pneu traseiro da bicicleta, tarefas em que era necessário abrir dois ou três cadeados tendo que escolher a chave correta dentre um molho com mais de 30 chaves.

Todas as equipes estavam sempre alertas para identificar os "espiões" infiltrados por outras equipes dentro dos QGs. O segredo era anotar as respostas erradas no quadro geral de tarefas para tentar enganar esse pessoal. Se tinha muito tempo para perceber "movimentações suspeitas" nas proximidades dos QGs, se duas pessoas de equipes diferentes eram vistas conversando não havia dúvidas: estavam "trocando" tarefas. Uma vez o Adão e eu quase mandamos "trazer o saco" para fazer um funcionário da antiga CRT confessar que estava na verdade grampeando o telefone do QG 2. O coitado estava trabalhando e nem ideia fazia de que naquela casa funcionava um QG.

Em São Jerônimo ainda tinhamos o show que era encenado na quadra de esportes do clube do comércio. Quando digo na quadra não estou exagerando, não havia palco. Cada equipe montava seu minúsculo cenário no centro da quadra de esportes e as equipes sentavam em volta para assistir. Antes das apresentações começarem cada equipe dava uma volta na quadra saudando as demais torcidas (podem acreditar porque eu tenho vídeos dessa época). O show tinha, ainda, outros atrativos. Ele começa a ser produzido com alguns meses de antecedência então se passava esse tempo todo "espionando" os adversários. A diversão era descobrir quem seria a Rainha, qual seria a música final, qual era o tema, como era a coreografia e mais divertido ainda era esconder isso tudo das outras equipes. Nessa época o pessoal ia escondido assistir os ensaios das outras equipes e caso fossem descobertos saiam correndo. Ninguém ficava lá justamente por que a graça não era brigar ou provocar o outro para a briga, a graça era ver sem ser visto, ser mais esperto e não mais forte. Havia um outro tipo de relacionamento entre as equipes, que pode ser chamado de respeito, as equipes se respeitavam muito.

Óbvio que com o tempo tudo isso mudou, tudo muda. A tecnlogia reduziu as distâncias, todas as gincanas passaram a ser estaduais, tudo ficou muito grande, mas ainda vale a pena lembrar de onde viemos.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Você sabe o que é um Pai dégua?

Recebi o email abaixo de uma turma que acompanha as nossas gincanas diretamente do Pará! Sim, tem gincaneiros no Pará. Eles tem acompanhado as nossas aventuras através da internet e agora resolveram fazer algo parecido por lá. Boa sorte na gincana, pessoal!

"Olá amigo sempre acompanho as gincana pelo seu blog e através dele conheci mais a fundo com funcionam a gincana de vcs ai no sul.

Neste mês de Maio está acontecendo a 7ª GINCOL aqui em Cocórdia do Pará no estado do Pará na Região Norte do Pais...Divulguem em seu blog nossa gincana e conheça nossa cultura tb...Afinal de norte a sul gincaneiro é gincaneiro. Mais informações através do site www.equipepaidegua.com.br, valeus!!!

Atenciosamente,
Equipe Pai d'égua
Açai Biruta"

terça-feira, 19 de abril de 2011

Pra não dizer que não falei das flores

O show de escolha da rainha da gincana de São Jerônimo é a tarefa MAIS IMPORTANTE dentre todas as solicitadas durante a competição. Qualquer um pode discordar ou não gostar dessa afirmação, mas ela é a mais pura verdade. E digo por que, por que ela é a única tarefa que permite o convívio entre os ginaneiros durante praticamente durante todo o ano, a única em que podemos botar para fora toda a nossa criatividade e brincar de ser "artísta", por que ela potencializa a rivalidade entre as equipes, a única que dá ao vencedor o direito de fazer carreata, a única que reune cerca de quatro mil pessoas somente para assití-la e pagando ingresso ainda por cima. Por tudo isso ela é a tarefa mais importante da gincana e por tudo isso vai levar a gincana à ruína.

Por quê? Por que ela empolga demais quem dela participa. A cada ano as equipes tentam superar as rivais e a si próprias, realizando um espetáculo cada vez maior e melhor. E essa euforia não conhece limites, é fácil deixar a criatividade voar, pensar não somente em vencer mas, também, encantar o público com apresentações de excepcional qualidade. Sempre cabe espaço para mais brilho, mais cenário, mais figurino, mais tudo.

A partir de 2006 as apresentações cresceram absurdamente. Querem um exemplo? Comparem os shows vencedores no período entre 2002-2005 com qualquer um do período entre 2007-2010. Em alguns casos chega a ser constrangedor. Aqueles do início do século chegariam hoje, no máximo, em terceiro lugar.

Mas quanto se gasta não é problema de cada um? Cada um faz o que quiser e depois paga a conta, não é? Não, não é mais. Pois isso trouxe consequências para o todo, para todas as equipes. Quando uma equipe gasta mais do deveria isso afeta as demais, pode acreditar.

Querem um exemplo bem prático? Por que contratar uma organizadora para Rolante custa X e para São Jerônimo custa X+3? Um dia me fizeram essa pergunta em uma reunião da liga e eu não soube como responder direito naquela hora. Depois, pensando um pouco, cheguei na resposta. É por que se as equipes podem torrar, juntas, 80.000 (isso mesmo, oitenta mil) para produzir uma única tarefa, a organizadora se sente no direito a uma fatia desse bolo. E não é só a organizadora, toda a prestação de serviços para o evento também eleva o seu preço. Parece injusto, mas é isso mesmo. Esse dias ouvi uma entrevista do presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Sr. Francisco Noveletto, nela ele era questionado sobre como os clubes do interior podiam se queixar de falta de dinheiro se a televisão nunca havia dado tanto diheiro para os clubes. Resposta do Noveletto, "Por que tem a inflação. Jogador que jogava por dois mil agora quer quinze. Todo mundo sabe que tem mais dinheiro então sobe o preço de tudo".

Há equipes que já gastaram mais de vinte mil para produzir um show e, pior, nós mesmos fazemos o favor de espalhar isso por aí. Vendendo a grandiosidade do nosso show estamos vendendo uma imagem de ricos que não corresponde a realidade. Sabem por que? Por que todo ano a conta não fecha, e todo ano tem gente dentro de todas as equipes que tem que tirar dinheiro do bolso para pagar as contas. Em uma equipe pequena o rachão pode ficar em 200,00 por casal, mas, em equipes grandes, tem gente que chega a tirar 2000,00 do bolso para ajudar a equipe. E isso a fundo perdido!!! Nunca mais se verá essa grana. No primeiro ano a gente ajuda, no segundo a gente acha chato, no terceiro não quer mais saber. Ainda mais quando se mistura trabalho voluntário com profissionais. Chega uma hora em que quem trabalha de graça, na base do amor, começa a se perguntar por que o seu trabalho não é tão valorizado quanto o dos "profissionais". É muito bom trabalhar no show, é muito legal fazer parte de tudo aquilo, porém, a carga de trabalho está grande demais, para todos. Vai longe o tempo em que o cenário era construído enquanto se assava o churrasco e se bebia cerveja. Hoje os prazos são cada vez mais curtos para construir mais coisas que custarão mais grana e assim por diante.

E ainda nos perguntamos por que tem cada vez menos gente ajudando no show !?

O custo da gincana de São Jerônimo, para a Liga, no ano passado foi de quarenta e seis mil reais e uns quebrados. Trinta e quatro foi o custo para a infraestrutura do show, o resto foi gasto na contratação da organizadora e outras despesas da liga. Sabem quais foram os assuntos mais discutidos na primeira reunião da Liga desse ano,em Janeiro? como conseguir verbas públicas para bancar o show da gincana e como a liga pode pagar tanto para a organizadora do ano passado. E esses continuam sendo os assuntos dominantes na liga e nas equipes.

A conclusão é que a única forma de salvar o evento, será através de financiamento público e da redução do valor pago para a organizadora. Nesse caso sou obrigado a perguntar:

- Será que não dá para pensar em gastar menos no show?
- Será que reduzir o valor da organizadora em dois ou três mil fará alguma diferença?
- Será que dar calote na organizadora do ano passado vai ajudar a melhorar a imagem da nossa gincana?

O calote na organizadora chega a ser cômico. Se não fosse hábito das equipes deixar de reembolsar seus próprios integrantes, eu acharia que isso é uma represália pelo fato da Phoenix ter vencido a gincana. Mas é claro que não é, é pior. É a institucionalização do CALOTE na liga. Todos conhecem histórias de gente que trabalhou para as equipes e não recebeu, de gente que emprestou dinheiro para as equipes e nunca mais foi pago. E agora a liga adota o mesmo expediente sob o argumento de que "foi caro". Senhores, como diria o Adão "o que é tratado não é caro". Assinaram contrato com a organizadora e terão que pagar de um jeito ou de outro. Eu acho melhor pagar numa boa...

O pior é que várias pessoas estão criando a seguinte cultura em nossa cidade: os apaixonados pelo show contra os que querem acabar com o show. Os primeiros são aqueles que fizeram adesivos de "viva o baile" e distribuiram para os defensores do evento, eles seriam o pessoal "do bem", os outros são "o mal" e querem acabar com o show por puro e sádico prazer. Por que será que todo mundo tem que pensar que tudo deve ser radical? A favor ou contra? Ame-o ou deixe-o? Nessa visão qualquer crítica é vista como uma tentativa de acabar com o evento. Porém, elas podem ser positivas para fazer a gente pensar se está no caminho correto. Tenho certeza que ninguém quer acabar com o show, nem com a gincana, apenas discutir a melhor forma de como conduzir essa tarefa para que todos possam participar, se divertir e que ela seja sustentável por muito tempo. Pensem bem, eu poderia facilmente dizer que quem gastou mais do que deveria, quem deu calote na organizadora e nos membros da própria equipe foram, justamente, aquelas pessoas com o adesivo de "Viva o Baile", mas acho que a discussão é mais ampla.

A cidade, ou melhor, as equipes de São Jerônimo, tem que decidir qual caminho tomar. Do jeito que está parece que a gincana é um detalhe que apenas atrapalha o show. Que não temos equipes de gincana em São Jerônimo, mas grupos de dança e teatro. Bem, talvez seja isso mesmo, mas, se for, avisem para todo mundo e parem de chamar o que temos em São Jerônimo de gincana e criem um festival, será mais fácil fazer um projeto para conseguir verbas. As brigas também irão acabar, pois teremos um foco definido. É isso que falta para o nosso evento, foco! Qualquer estudante de administração de empresas sabe disso, se não houver foco nas ações de uma empresa ela tende a desaparecer por não saber qual caminho seguir.

Será que nós, equipes, sabemos qual caminho seguir?



PS 1: Como cheguei nos 80.000? Olha só: 7500 + 7500 + 7500 + 17000 + 17000 + 30000 = 86500,00. Dei um desconto de 6500,00 para o caso de eu ter estimado muito para cima, o que eu duvido. E cada um pode botar o nome das equipes embaixo do valor, para quem é de São Jerônimo é uma barbada.

PS 2: Substituam gincana por carnaval e estarei contando como o carnaval de São Jerônimo começou a acabar.

PS 3: Eu sei o que a Phoenix é. É uma equipe de gincana. Gosto muito do show, mas fazemos a tarefa dentro das nossas possibilidades.

PS 4: Sim, eu sei que a Liga está trabalhando na elaboração de um projeto que permita captar verbas por meio de uma dessas leis de incentivo a cultura. Reforço o que digo, um festival de dança/teatro seria bem mais fácil de vender para um projeto desse tipo. Gincana é outra coisa, e bem mais barata.

PS 5: Estou torcendo para essa verba sair, caso contrário, em Setembro descobriremos que nosso show será na praça Júlio de Castilhos à luz de velas.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Gincana de Nova Petrópolis em Números

Agora sim. De posse da planilha oficial da VII Gincana Municipal de Nova Petrópolis, gentilmente fornecida pela organizadora, foi possível detalhar a vitória da equipe Trupe, traduzindo seu aproveitamento por tipo de tarefa. A equipe Formiga lançou 99 tarefas, 25 caças, 26 charadas, 14 objetos e 34 esportivas, artísticas e outros. O aproveitamento de cada uma das equipes, por tipo de tarefa, foi o seguinte:

CAÇAS

Houve diversos tipos de caças. Dois tempos (com desafio), pessoa escondida e objetinho (esse chamado de Formiguinha). Quem gosta de procurar coisas escondidas não teve do que se queixar. Todas as equipes tiveram bom desempenho, que só não foi ótimo porque tarefas do tipo "encontre UM objetinho minúsculo no meio do mato", como é o caso da Formiguinha, impossibilitam esse tipo de aproveitamento. Mas entendo a Formiga, se EU estivesse organizando em Nova Petrópolis TODOS os meus caças seriam assim. rsrsrsrs. É que eu fiquei traumatizado com os bauzinhos em Portão. rsrsrsrs.
Agora, falando sério, vamos aos números:


Trupe : 15/25
Tiarajú : 17/25
Arriba Arriba : 14/25


CHARADAS

Nesse tipo de tarefa a Trupe reinou absoluta. Reflexo da qualidade do pessoal que ela conseguiu reunir para fazer esse tipo de tarefa. Foram 26 tarefas e apenas 7 zeradas.

Trupe : 19/26
Tiarajú : 10/26
Arriba Arriba : 6/26


OBJETOS

Novamente a Trupe conseguiu abrir grande diferença das rivais.

Trupe : 9/14
Tiarajú : 4/14
Arriba Arriba : 4/14


Por esses números se tem uma ideia de onde estão os 15.235 pontos de diferença que a Trupe conseguiu abrir da segundo colocada.

Até +

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Gincana de Nova Petrópolis

A VII gincana municipal de Nova Petrópolis encerrou ontem a primeira maratona gincaneira de 2011. A gincana foi vencida pela Equipe Trupe seguida por Tiarajú e Arriba Arriba.
Até o momento não houve divulgação oficial da planilha de pontuação, porém fontes extra-oficiais dão conta que a diferença entre a primeiro e a segunda colocada foi de 15.000 pontos ! Que loucura ! Mesmo considerando que as tarefas valem aproximadamente 1.000 pontos. Onde essa diferença foi conquistada? Somente saberemos após a divulgação da planilha oficial.

A organizadora do evento, equipe Formiga, confirmou a boa expectativa que tinhamos sobre ela e realizou uma boa gincana. Chamou a atenção a forma, muito bem feita, como eles mesclam características de organizadoras das antigas, como a Astuta, e boas práticas de equipes atuais, como Enigma e Racha Cuca, com o objetivo de criar um estilo próprio. O andamento da gincana também deve ter chamado a atenção dos gincaneiros, pois o rítmo das tarefas não foi uniforme, ao contrário, em muitos momentos a organizadora parece privilegiar algum tipo de tarefa.

Como a Formiga trabalha com um padrão um pouco diferente, principalmente na questão das charadas, muita gente pode ter passado trabalho ao tentar resolver esse tipo de tarefa. Resta saber se isso é um problema da organizadora ou das equipes que ainda não estão acostumadas a esse padrão. Escrevo isso, pois ainda lembro das primeiras charadas que vi da Engima e lembro de ficar perplexo com charadas que não davam nenhuma pista clara sobre a sua resolução. Hoje esse já é um padrão mais ou menos dominado pelos charadistas, talvez seja esse o caso da Formiga.

Essa primeira maratona deixa alguns indicativos para o restante do ano. Quanto as organizadoras podemos dizer que a Racha Cuca segue firme como uma das melhores que já se teve notícia e Formiga e Esfinge surgem como excelentes opções para os gincaneiros; Os resultados elásticos das últimas duas gincanas, Charqueadas e Nova Petrópolis, não devem se repetir em Três Coras e muito menos em Taquara. Aliás, o resto do ano deve ser muito equilibrado, com disputas sensacionais na sequência Taquara, São Jerônimo, Portão, Rolante e Gravataí.

sábado, 2 de abril de 2011

Primeiro de Abril

Olá pessoal,

Esse post é para agradecer a todas as pessoas que participaram do nosso post de ontem !!! Em especial aos amigos que acreditaram na notícia e aqueles que ajudaram a divulgá-la. Recebi até uma ligação do mestre Spindler contando sobre o pessoal que estava procurando ele para confirmar a notícia.

Ano que vem teremos que ser mais criativos. hehehehehehe.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Acabou a Miséria!!!

A Liga de São Jerônimo, em reunião ocorrida ontem nas depências da câmara de vereadores da cidade, anunciou duas notícias bombásticas:

Primeira, que a gincana de 2011 será patrocinada pela Lei de Incentivo a Cultura (LIC), através da autorização para captar recursos de patrocinadores mediante desconto desse valor do imposto de renda dessas empresas

Segunda, que a gincana de 2011 será organizada pela equipe Enigma, que foi contratada pela quantida de 12.000,00. O valor pago para a organizadora será coberto pelos patrocínios que serão obtidos junto a Gerdau e RBS TV.

Terceira, que atendendo a um dos requisitos para conseguir a aprovação do projeto na LIC, o show das equipes não terá mais cobrança de ingressos, eles serão sorteados entre os interessados em assistir ao show.

Gostaria de parabenizar toda a diretoria da Liga, em especial ao seu presidente e ao incansável Mingua, que batalharam pela aprovação desse projeto.

Portanto, senhoras e senhoras. Acabou a miséria na gincana de São Jerônimo.