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Super Phoenix: agosto 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Previsão do Tempo para a Gincana

Consultei duas estações meteorológicas sobre a previsão do tempo para São Jerônimo entre os dias 23 e 25 de Setembro. A resposta foi o seguinte:

sexta-feira, dia do desfile, chuvas de fraco a moderadas durante o período. A temperatura estará em leve declínio. Isso até o final do desfile, depois não fará mais diferença, pois ninguém estará em condições de determinar se está chovendo ou é o seu amigo bebum que está cuspindo em você enquanto fala. A temperatura também não vai influenciar, pois bêbado não sente frio ou calor.

Sábado, durante o dia, chuva forte durante todo o período. Principalmente quando você tiver que sair para comprar coisas para o QG que ficaram para a última hora. Grande possibilidade de choques elétricos. Temperatura na faixa dos 25 graus.

Sábado, durante a gincana, esfria, aproximadamente 22 graus de temperatura, a chuva diminui, mas ainda há possibilidade de pancadas isoladas durante o período. Principamente se houver algum tipo de caça. Gincaneiros devem tomar cuidado com a lama.

Domingo, durante as esportivas, choverá. As tarefas deverão ser transferidas para um ginário que não estava reservado e deverão ser canceladas. Quinze minutos após o cancelamento irá parar de chover.

Domingo, durante o resultado, o tempo estará bom, com temperatura entre 15 e 30 graus. A vencedora irá comemorar com gritos de guerra e irá debochar da rival derrotada.

Segunda-feira, sol, calor, e todos dormindo exaustos após a gincana.




Gincana Nacional II

Eu não sei se todo mundo sabe, mas a sétima gincana de Concórdia da Pará teve a presença de um ilustre gincaneiro de Portão. Pelo que fiquei sabendo ele ajudou na organização do evento e levou um pouco do nosso estilo de fazer gincana ao outro extremo do Brasil. Se essas pessoas quiserem contar aqui no blog como foi a experiência, por favor, o blog está de posts abertos.

Essas experiências em outras estados são bem interessantes, eu lembro quando fui a Curitiba, em 2001 ou 2002, participar da gincana de lá junto da equipe Zeus. Foi uma gincana bem diferente, apenas noturnas com diversos caças pela cidade.

Também já tive algum contato com o pessoal de Minas Gerais da cidade de Contagem. A gincana é bem forte por lá, até criaram uma Liga para organizar o evento (viu como a ideia é boa). Essa segue a pleno vapor e tem até vídeo no youtube dizendo que essa é a melhor gincana de todas (por que será que toda cidade que tem gincana acha que a sua é a melhor?)

Aqui um exemplo de tarefa solicitada em Contagem em 2008

Interessante saber que não estamos sós no universo. Será que tem gincana em outros países?

Sobre favoritismo e outras coisas


Uma forma muito eficiente de conseguir comentários em um post é escrever que determinada equipe é favorita. É tiro certo. Em alguns minutos o pessoal das equipes que não foram citadas irão comentar que irão surpreender e etc... Porém, sobre favoritismo eu gostaria de comentar o seguinte, quando eu escrevo sobre isso não estou, ao eleger algumas equipes como favoritas, automaticamente desprezando as demais. Favoritismo é uma leitura que se faz do momento das equipes, seus apoios, sua história recente na gincana e outros fatores que indicam que ela tem mais chances de vencer, só isso. Não quero dizer que alguma equipe que eu não tenha citado não tenha chance, é óbvio que tem. Porém, se olharmos na história das gincanas veremos que as favoristas normalmente estão na frente. Quer um bom exemplo? Pense em quem são as favoritas para São Jerônimo, Portão, Rolante e Gravataí? Não foi fácil descobrir quem são aquelas com maiores chances de vencer? Pois é. Isso não diminuiu aquelas equipes que você não escolheu.

Ainda sobre esse assunto, mas com outro enfoque, o da confiança. "O Suriname vai sair campeão" é um grito de guerra que temos desde que o Suriname não era campeão, nem cadidato a nada. É um cântico de torcida, como qualquer equipe tem o seu. O pior é que agora, toda vez que a gente diz que está confiante, vem alguém para dizer que é arrogância. Sobre isso farei o seguinte comentário: "Confiança dos outros é arrogância, a minha é atitude", pois é só dar uma olhada no orkut, facebook e twitter para perceber que todo mundo faz a mesma coisa, louva a sua equipe e mostra que vai participar para vencer, mas é só outra equipe dizer que também pode vencer para ser chamada de arrogante ou que precisa comprar noção. Pelo jeito, parece que só uma equipe tinha direito de estar "confiante", só que sinto muito pessoal, vou avisar que esse tempo acabou. [polêmica mode on]

Dito isso, vou fazer uma coisa muito arriscada, daqui há duas semanas escrevei posts com prognósticos sobre São Jerônimo, minha cidade, onde qualquer coisa que eu escrevo pode gerar polêmica e ser interpretada bem diferente do sentido original que eu imaginei [exagero mode on].

Outra coisa é a seguinte. Quando eu escrevo mandraque, quero dizer que considero uma tarefa, ou grupo delas, especialmente difícil ou trabalhosa de ser executada. Na normalidade é um elogio já que houve grande desafio para cumprir a missão.

Desse jeito vou ter que começar a fazer posts e twitts acompanhados de glossário. [humildade mode off]

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Gincana Nacional


No dia 26 de Outubro de 2010, recebi o seguinte email:

"Oi galera da equipe Phoenix em especial o pessoal que escreve no blog...Sou do Norte da cidade de Belém do Pará e assim possuimos algo em comum, gostamos de gincana...
Bom galera gostaria de manter contatos com vcs gostaria de trocar idéias sobre a organização de uma gincana,aqui nossas gincana não tem essa gradiosidade que eu vejo e gostaria de entender melhor, será que podemos conversar sobre o assunto? Seu blog nos dá uma visão interessante, pois nos sites das equipes organizadoras só temos as tarefas...agora no blog podemos visualizar algumas delas que as vezes são bem engraçadas...como o caso do bauzinho que virou sapo...hilário.Bom agradeço a atenção dada e espero respostas, abraços....

Atenciosamente,
Fabrício
Equipe Pai d'égua
Açai Biruta
"

A gente chegou a trocar alguns emails conversando sobre como eram nossas gincanas, depois recebi um email pedindo para divulgar a sétima GINCOL (www.equipepaidegua.com.br) uma gincana que eles estariam organizando por lá.

Depois disso não tivemos mais contato, porém, sábado tive uma grande surpresa quando fui apresentado ao Fabrício em carne e osso. O cara atravessou o Brasil para conhecer as nossas gincanas. Genial, não é? Principalmente considerando que tem quem ache longe ir fazer gincana na cidade dos outros dentro do mesmo Estado.

Segue aí o registro desse encontro histórico. rsrsrsrs. Quem sabe não sai uma gincana nacional? Tem muito gincaneiro em Santa Catarina, Paraná e Minas Gerais. E no Pará, é claro.


Fabrício veio de Concórdia, que fica no estado do Pará, para ... on Twitpic

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pérolas da Gincana de Taquara 2011

Olá pessoal,

Algumas pérolas recolhidas durante a gincana de Taquara:

[o exagero, óbvio, fica por minha conta, mas tudo aconteceu mais ou menos assim]

Tudo começou na hora de pegar o carro alugado. Quando a atendente falou que "ganhamos" um upgrade de categoria, cheguei abrir um sorriso. Quando ela me entregou as chaves de um corsa classic 1.0 que, a cada troca de marcha, arranhava que era uma beleza. Fiquei pensando "upgrade não é para melhorar?". Como não havia maneira de trocar marcha sem arranhar pensei "Vai ver eu é que sou barbeiro....mas que demora para acertar o tempo da marcha".

Durante o caminho fomos aumentando a tropa. Quando chegamos em Taquara montamos o nosso time, Bueno, Gustavo, Vítor e eu, de motorista. Mas ahhhhh. Logo na chegada fui testado nas minhas habilidades, fazer uma dois tempos seguindo o carro com o cartão. Na segunda curva perdi o carro de vista, na terceira entrei em uma rua sem saída, e aquela maldita terceira seguia arranhando. Tive a sensação que meus companheiros estavam me olhando meio de lado e conversando entre eles... impressão certamente.

Durante uma pausa para o jantar fui apresentado ao nosso convidado especial, Fabrito, da equipe Equipe Pai d'égua Açai Biruta, diretamente de Concórdia no Pará. Sim, o cara veio do Pará nos visitar e conhecer a nossa gincana. Tirei foto com o cara e tudo. Simplesmente genial. Espero que ele tenha gostado da gincana, apesar do frio que fazia em Taquara. A gente estranha né? Mas tipo oito da noite conversavamos na frente do QG quando ele anunciou, "beleza pessoal, mas vou subindo que está ficando frio". Mahchêêê. Tava um colorão, até chuva forte deu.

As coisas começaram a esquentar mais para frente. Estava chegando a hora de vestir o fardamento para entrar no mato. Nesse momento o Vítor percebeu que as suas calças Ellus Fashionist novinhas em folha talvez não fossem adequadas para aquele momento, percebeu, também, que havia levado três jaquestas, duas blusas de lã, três camisetas, dois pares de tênis, quatro pares de meias, duas cuecas limpas, mas nenhuma, eu disse nenhuma, calça para entrar no mato. Imediatamente o pessoal saiu correndo para vascular o comércio local em busca de algo para vestir nosso soldado, infelizmente as lojas já estavam fechadas. As chances de termos o soldado mais bem vestido da gincana eram grandes.
Porém, o destino escreve certo por linhas tortas, a Bárbara teve que fazer uma coleta em Porto Alegre e surgiu a oportunidade de alguém ter que se deslocar até lá para buscar o objeto. A coisa ficou melhor quando surgiu um objeto em São Jerônimo e o Adão prontamente atendeu ao chamado para fazer o frete para a gente. A surpresa do Adão, e do Maurivan seu fiel copiloto, foi grande quando em Porto Alegre ele recebeu uma sacola com os objetos e outra com uma calça de abrigo. Ele ainda perguntou "Para que essa calça?" e quando soube que era para o Vítor, suspirou profundamente e pegou o rumo de Taquara.

Enquanto o Adão rodava pelas rodovias do Estado, nós já estavamos prontos para entrar em ação. Alguém gritou que saira uma tarefa com umas coordenadas, uma dois tempos com coordenadas, alguma coisa na estrada para São Francisco de Paula, uma tarefa que tinha que ir rápido, nem deu tempo de entender direito e todo mundo saiu a toda velocidade.
Dessa vez não decepcionaria meus companheiros, saí colado no carro dos caras da Tatucascalho, decidido a não perder ninguém de vista, na primeira curva fez tchummm, mas na segunda curva o meu joelho bateu no meu queixo, sim, a embreagem estava tão alta que eu tinha que ficar praticamente em pé para fazer o carro andar, com isso o carro se balançou todo, chacoalhou para a direita e esquerda até alinhar. Nesse momento senti a confiança da minha tropa desaparecer de vez ouvindo os gritos do Bueno, "Cadê o cinto? Meu sinto está preso? PQP!!! Não consigo botar meu cinto!!!!". Apesar desse pequeno detalhe chegamos junto com o resto do pessoal e começamos a procurar por alguém no mato. Isso até chegar a informação de que não seria alguém, seria algum coisa em frente ao hotel em construção. Hummmm, agora ficou mais fácil, procurar algo em frente ao hotel. O problema é que ninguém sabia se as coordenadas eram aquelas mesmo, parecia que tinha um outdoor na tarefa. Enfim, resolvemos testar por nós mesmos verificar a posição. Pegamos nosso GPS e fomos em direção a São Francisco de Paula, a medida que o ar ficava rarefeito começamos a desconfiar que estavamos no lugar errado, até termos certeza de que não sabiamos operar direito aquela tranca. Demorou um pouco até, com novas informações de nossos amigos, marcamos a posição no GPS e ele nos levar até a entrada da estrada da Francesa, o problema é que o GPS dizia que tinhamos que (sentido São Francisco -> Taquara) dobrar a esquerda na francesa, o que não é possível. Resultado descemos do carro e fomos enfrentar cão raivosos, vizinhos nervosos, ameaça de ligar para polícia e sei lá mais o que. Enquanto isso, do outro lado da estrada, eu e o Bueno contemplavamos um poste de luz e vasculhavamos a lixeira ao mesmo tempo em que o Gustavo corria estrada afora. Vai saber o que ele procurava, aliás, vai saber o que a gente procurava.
As coisas só ficaram claras depois de encerrada a tarefa quando ficamos sabendo que, na parte de baixo daquele poste contemplado por mim e pelo Bueno, estava uma tarefa grampeada que valia 400 pontos. Raiva é pouco.

Nem tudo era desgraça, o Adão havia chegado e com ele as calças do Vítor. Agora sim havia um soldado tão mal vestido quanto nós (exceto o Bueno e seu indefectível agasalho Adidas). Estranhamente fui retirado da direção para o caça aos espiões e mais estranhamente o carro começou a andar mais e a marcha a arranhar menos depois disso. A dificuldade foi identificar com precisão o local onde fazer o caça. Lá pelas tantas a descofiança era tanta que a gente pensava se valia a pena ou não entrar no mato. A minha desconfiança ficou maior quando eu entrava no mato atrás do Fabiano, enquanto todo mundo seguia em frente, e ele me disse pode pular que aqui já está seco. Óbvio que seco é um conceito subjetivo, pois me atolei até as canelas. A partir daí tudo era mato.

A última etapa foi especialmente traumática, pois o Bueno teve que atender o chamado de casa nos deixando sem motorista de apoio. O que, todo mundo sabe, é metade do sucesso na rua. Para piorar perdemos o Vítor, que foi defender seu patrimônio e achar alguma coisinha para comer. E chovia. Sim, essa foi a única etapa em que chovia. E muito. Assim, eu novamente assumi a direção do carro e fomos reto ao encontro do último dos espiões. Procuramos como nunca e não encontramos nada, como sempre nessa gincana. Na volta o corsa andava menos ainda, nada de subir lombas e começamos a operação de contingência "desliga o ar ortigoçaaaaaa", "liga o ar que embaçou ortigoçaaaaa", "esse carro não anda nada ortigoçaaaaaa". Na volta ao asfalto o carro sofreu uma pancada considerável na parte de baixo ao retomarmos o asfalto. "Poxa ortigoçaaaaaa. Será que estragou alguma coisa". "Não sei, acho que não", "Então que luz vermelha no painel é essa ortigoçaaa" "é a luz do freio de mão seu animal!!!! Estavamos correndo uma tarefa com o freio de mão puxado" "Assim não dá ortigoçaaaaaa!!!! Assim não dáááááá !!!"

Depois dessa foi trocar de roupa, se despedir do pessoal, agradecer a hospitalidade, e voltar para o nosso lar.

Essas são as boas histórias que devemos guardar na lembrança das gincanas que participamos.

Resumo da gincana de Taquara 2011

Uma gincana é, antes de mais nada, um evento que serve para a gente encontrar os amigos, dar muita risada e, no meio disso, participar de uma competição. Fora disso não é gincana, é outra coisa e, para esse tipo de coisa, não me convidem (ou não se apresentem, que acho até melhor). Dito isto, vamos ao que interessa.

A gincana de Taquara estava excelente, muitas equipes se fizeram presentes para participar junto com a Paranoia, Força Tarefa, Laranja Mecânica e Pileque. Na chegada, dando uma olhada no QG, uma coisa me chamou muito a atenção, foi a evolução da equipe Paranoia. De um ano para outro, a equipe deu um salto! Se nada de diferente acontecer, a Paranoia tende a se afirmar como uma grande equipe. Outra grande força da equipe reside em seus apoios, em especial a TatuCascalho que fez uma gincana impressionante.

A equipe Enigma organizou a gincana com sua habitual competência. A competição começou a mil com a Engima liberando 18 tarefas em menos de uma hora. Logo no início a organizadora apresentou uma novidade em suas gincanas, a série "ou sabe, ou não sabe", cinco charadas liberadas em série, muito próximas uma da outra, com pouco tempo para achar a resposta. Nos mesmos moldes que a Racha Cuca vem fazendo desde Gravataí/2010, com a diferença de que a resposta não antecipa a retirada a de uma próxima charada. Pena que em São Jerônimo isso não será possível, a menos que tenhamos uma gincana com 200 tarefas.

Uma outra boa inovação da enigma foi a série de objetos "ou tem ou não tem". Foram cinco objetos solicitados em sequência e com muito pouco tempo para entregar. Resumindo, não adiantava contato de objetos, ou tinha na cidade mesmo ou não tinha. Complicado, bem complicado.

Com as equipes, já na largada, sem muito tempo para respirar, começaram a ser exigidas toneladas de objetos mandraque que exigiram praticamente uma procissão pela RS-239. A logística para conseguir encontrar o objeto e transportá-lo em tempo de realizar a entrega foi uma gincana a parte. Claro que vários objetos não precisaram de todo esse aparato, pois o pessoal de Taquara é reconhecido pela sua capacidade nesse tipo de tarefa.

Os caças começaram com mais uma boa ideia da Enigma, uma coordenada de GPS indicava uma área onde algo deveria ser encontrado e entregue dentro de um prazo de duas horas. Dessa vez não houve caça a bauzinhos, passarinhos, maçãs ou paraquedistas, nem nada do gênero. Os caças começaram a uma da madrugada diretamente nos espiões. E aqui a Enigma demonstrou ser a "the best" em se esconder e desafiar as equipes a encontrar o local a ser vasculhado. Nas primeiras três etapas simplesmente nenhuma das quatro equipes pontuou, ou davam o bote no local errado ou não olhavam em direção as estrelas, por que era lá que estava escondido o espião. A partir da quarta etapa as equipes começaram, finalmente, a pontuar. E olha que a referência era um parque gigante. Sinal de que as equipes começaram a entender o espírito daqueles caças, "o impossível é possível".

O ritmo seguiu intenso até a última entrega e no final, sem surpresas, duas equipes disputavam o primeiro lugar. A diferença entre a primeiro e a segundo colocada foi de apenas 500 pontos, pouco mais de uma tarefa, e nessa hora é impossível não pensar naquilo que poderia ter sido feito e não foi, nas oportunidades perdidas, o que poderia ser feito, o famoso "e se..." . Falando em "se", se todos fossem perfeitos, a gincana acabaria em empate. Sendo assim, a Força Tarefa foi a justa campeã da gincana municipal de Taquara 2011.

O resultado final foi o seguinte:

Força Tarefa 35125 pts
Paranoia 34625 pts
Laranja Mecânica 30700 pts
Pileque 16000 pts

Aos meus amigos da Paranoia e a todos que encontrei nessa gincana um forte abraço. Voltei de Taquara com muitas histórias para contar (e contarei algumas no próximo post).

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Gincana Municipal de Taquara 2011

Esse próximo final de semana nos reserva uma grande gincana, a tão aguardada II Gincana Municipal de Taquara. A organização do evento está a cargo da equipe Enigma, conhecida e reconhecida organizadora de gincanas. O que esperar da Enigma? Eu espero o melhor. Tenho a certeza de que teremos um final de semana repleto de tarefas bem elaboradas, em grande quantidade, que irão exigir inteligência, organização e agilidade das equipes participantes.

Falando em participantes, deveremos ter um grande número de gincaneiros presentes em Taquara. São esperadas equipes de todo o estado para participar e conhecer essa tradicional cidade gincaneira.

Uma das características interessantes da gincana de Taquara é a composição dos apoios de cada uma das participantes, pois essa reflete, quase com exatidão, as forças que atuarão na gincana de Portão. Não seria exagero dizer que essa gincana seria uma espécie de prévia da gincana de Portão, em Outubro. Claro que o fator local influencia, e muito, em um gincana. É impossível dizer que a partir da equipe vencedora em Taquara se poderá deduzir o vencedor da gincana de Portão, porém não deixa de ser interessante esse confronto em tempos de apoios fragmentados.

Há favorito? Sinceramente não sei dizer. Quer dizer, acho que Força Tarefa e Paranoia disputam a gincana, mas (e bota MAS nisso), estou escrevendo muito distante dos fatos, do dia-a-dia da cidade, posso, portanto, estar equivocado e Laranja Mecânica e Pileque surpreenderem.

Enfim, boa sorte a Paranoia, Força Tarefa, Laranja Mecânica e Pileque, que todos tenhamos uma baita gincana e um excelente final de semana encontrando amigos e revendo outros tantos. Afinal, gincana também é, e as vezes antes de tudo, para isso mesmo.

Até +

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Fut Phoenix com enviado especial Fabiano Metz


Pessoal,

O relato abaixo foi feito pelo Fabiano Metz, um grande amigo que temos na TatuCascalho, sobre o FutPhoenix de sábado. Relato muito melhor que o meu, já que feito sob a ótica de quem acha estranho encontrar o Tibério lutando contra uma árvore e outras coisas que para nós já são comuns.

Uma pequena correção deve ser feita. Os gritos de "vai amor" eram dirigidos ao Rodrigo (pela namorada) e ao Mano (pelas representantes da namorada).


"Bem amigos da TCN, vamos relatar um pouco o que foi este grandioso evento, realizado nas terras dos gincaneiros apaixonados por regulamentos.

Chegamos a SJ por volta das 18h, e logo na chegada fomos muito bem recebidos, por um senhor muito bacana, que até então não conhecíamos (desculpe nos não lembrar) ao entrar no famoso barracão Phoenix, fomos surpreendidos, por alguns gemidos, seguidos de golpes, (algo muito violento) mas logo o senhor nos esclareceu, dizendo para não nos preocupar, pois tratava se do Tibério cortando alguns galhos para fazer fogo, porem com uma espada ninja (nada fora do normal) para alguns.

Na seqüência, chegou nosso amigo Fábio que nos acompanhou até o local onde seria realizado o mega torneio de futebol, estávamos ansiosos para o começo da jornada esportiva, porém desfalcados, pois nossos melhores boleiros, por força maiores não puderam estar presentes, azar, Eu (Fabiano) e o Gago, teríamos que representar bem nossa bandeira.

Pra não fazer fiasco, apresentei um futebolzinho discreto, mais defensivo, mas o Gago em Batista? O que foi aquilo? Estaria ele sob efeito de doping?Acredito-me que sim, pois este baixinho audacioso teve a hombridade de aplicar uma arriscada janelinha, no Chuck Norris da Phoenix, mais conhecido como Tibério que jogou um futebol, que nós ainda não tínhamos visto, só faltou suas famosas voadoras.

Alias uma dica importante, para o bom andamento das gincanas, e para saúde dos gincaneiros, nunca coloquem o Tibério e o Luizinho, juntos. (seria muita maldade em um só espaço).

O Adão, sem duvida foi outro destaque do jogo, o típico cara que buscam em casa pra jogar, e ainda pagam um refri e um pastel no intervalo. Apesar de ele prometer dar uma bola de presente pro Gago, que não passava pra ninguém.

Não podemos deixar de comentar as grandes defesas do goleirão driblador Fabio Dalosto, que tem até torcida organizada, aos gritos incentivadores de vai amor. Tivemos também as presenças dos nossos colegas irmãos Xandi, e Eduílson (Edu), que ficaram somente na parte técnica.

De volta ao barracão para o famoso porco assado, matamos a sede num chopp gelado, na já então companhia de nossos amigos de Taquara Ronan e Jorge. Não sei se tomei muitos chopp’s seguidamente ou foi fruto da minha imaginação, mais o amigo Jorge jurava que o animalzinho que havia passado tratava-se de um rato, porem o bichinho era do tamanho do meu cachorro, não poderia, acho eu que não. (chopp mode on).

Muita conversa, além de táticas gincaneiras foram apresentadas, mais uma descoberta bacana, foi saber que o Adão dispõe de um veiculo chave para gincanas, uma Caravan da década de 70, muito bonita por sinal, ideal pra quem vai procurar bauzinhos! Da pra colocar picareta, pá, enxada e até da uma coxiladinha, na possante. Lamentável a sacanagem que fizeram na coitada, infelizmente nessa cidade há muitos invejosos, que decidiram vingar-se amarrando dezenas de latas na pobre Caravan.

Partimos de volta a Portão por volta das 00h30min, por livre espontânea pressão de nossas senhoras, a volta seguiu tranqüila apesar de uma musica que não saia da cabeça, tocada inúmeras vezes por nosso DJ da festa Funk das Armas. Pararapapapapa...
Mais muito legal, valeu galera! Esperamos ansiosos pela próxima oportunidade. Grande abraço a todos.
Enviado especial: Fabiano Metz"


Não deixem de visitar o blog dos caras: TatuCascalhoNew - TCN

Até +

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

FutPhoenix - segunda rodada

Sábado rolou mais uma rodada do FutPhoenix, agora com atrações internacionais. O público compareceu em grande número, nas dependências do Suriname Arena, para assistir ao show de técnica de habilidade proporcionados pelos grandes atletas de todas as equipes.

O primeiro jogo da noite foi entre a Detenidos e Suriname/TatuCascalho. O jogo foi decidido no detalhe a favor do combinado Suriname/Tatucascalho. Logo a seguir, foi a vez do Suriname II enfrentar o Suriname/Tatucascalho com vitória do Suriname II. A partir daí todo mundo jogou contra todo mundo e eu não lembro mais quem venceu ou deixou de ganhar.

Vários jogadores se destacaram, porém gostaríamos de registrar: Gago, pela fome; Adão, pela constante comunicação com seus colegas de equipe; Rafael, Gabriel, Matheus, Rodrigo e Samuka, pelo fôlego interminável; Daniel, pela liderança; Tibério, pelos carrinhos.

Este que vos escreve estava em noite generosa, realizando farta distribuição de canetas. Não é, Sandro, Rodrigo, Rafael.... isso que eu joguei no gol!!!!

Sobre o espirito de amizade que rolava na partida, o Daniel, Detenidos, teve um diálogo comigo que resume o sentimento:
Daniel - "Pô Fábio, o pessoal da tua equipe gosta de ti, né?"
Fábio - "Porquê?"
Daniel - "Bah, O Adão tentou te pegar com uma tesoura, tu escapou. Daí veio o Tibério e deu uma voadora em ti!!!!"

Nada como um futebolzinho pegado.

Após o futebol, todos foram direto para o Suriname Music Hall tomar um chope e comer uns petiscos. O pessoal de fora aproveitou para conhecer a estrutura que utilizamos para montar o show, cenários, local de ensaio e conversar muito sobre gincana. De vez em quando o Adão lembrava alguma história, de vez em quando a gente combinava e mentia junto, tudo muito organizado.

No fim, mais um barril se foi, mais uma caixa teve que ser comprada e assim foi até às quatro da madrugada.

Interessantes também algumas informações que foram obtidas durante esse encontro.

Agora tudo é gincana. Futebol? Só a partir de Novembro ou, talvez, em primeiro de Outubro.

Muito obrigado a todos que compareceram apesar da distãncia e do frio. Em especial aos amigos das equipes de outras cidades.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O que realmente importa


Esse post tentará fazer a reconstituição do que foi o FutPhoenix, o maior clássico do futebol do Suriname realizado no solo sagrado do Suriname Sports Arena com recepção no Suriname Palace, sábado à noite.

[Dos preparativos]

Cheguei a São Jerônimo por volta das 17:00 de sábado, com ensaio já rolando no Suriname Music Hall. Em frente ao nosso suntuoso local de ensaios encontrei alguns companheiros preocupados em cavar um buraco. Pensei comigo mesmo "será que é para assar o porco?!". Logo fui informado que não, não era para o porco, se tratava do seguinte: "cenário pronto, elenco afiado, nada para fazer, resolvemos vir aqui consertar um vazamento". Nada como o ócio.

Nesse mesmo momento sou chamado de lado e me fazem um pedido "O Adão não pode jogar! Ele tem que ficar aqui assando o porco. Ele quer jogar, mas assar porco é demorado. Ele tem que ficar. Libera ele do jogo." Mas como jogar sem o nosso melhor zagueiro? Quem iria botar respeito no adversário? Quem iria liderar a nossa equipe rumo a vitória? Quem iria vigiar o Adão, que iria ficar sozinho com um barril de chopp por mais de uma hora? Dúvidas e mais dúvidas.

A solução, providencial, foi deixar o Beto para dar uma mão para o Adão. Como veremos a seguir, isso salvou a noite e o Suriname Palace.

[Sobre como assar um porco tentando incinerá-lo e afogá-lo ao mesmo tempo]

Assim que cheguei ao setor das churrasqueiras vi o porquê de tanta preocupação, havia um porco de bom porte cortado ao meio sobre uma mesa. Olhando fixo para o bicho, e com seis espetos na mão, o nosso grande assador analisava a melhor forma de colocar aqueles espetos no animal. Por fim o porco ficou tão espetado que jamais conseguiria fugir do fogo. Importante isso. Conversamos longamente sobre a importância do Adão ficar ali cuidando do assado e que, muitas vezes, alguém tem que se sacrificar pelo grupo, etc... A conversa foi mais ou menos essa: Adão - "Me engataram. Não vou jogar, vou cuidar do porco".

Tudo compreendido fui para o jogo tranquilo. O que poderia dar errado?

Bem, cabe aqui fornecer alguns detalhes sobre o nosso setor de churrasqueiras. Como havia previsão de chuva, construímos nossa churrasqueira dentro de uma pequena sala do Suriname Palace. Ficamos protegidos da chuva, porém sem uma chaminé para levar uma eventual fumaça para fora do ambiente. A churrasqueira foi construída rigorosamente dentro das especificações do nosso assador: "42 centímetros de altura. Nem um centímetro a mais ou a menos.". Essa arquitectura permite que o porco seja assado à altíssimas temperaturas, reduzindo drasticamente o tempo necessário para seu preparo. Diz a lenda.

O que relato a seguir ouvi do Beto, durante os festejos pós-jogo.

"Assim que colocamos o porco sobre a churrasqueira percebemos que ele selava completamente a boca do fogo. Certamente isso seria bom, teria que ser, pois a pressão e calor seriam potencializados. O que aconteceu a seguir, porém, foi um tanto quanto inesperado. A medida que o calor aumentava o porco começou a soltar um monte de gordura sobre o fogo o que fez o calor e a pressão amentarem à níveis extratosféricos, resumindo, em poucos minutos o PORCO ESTAVA EM CHAMAS. Prendi o grito: "Adão!!! O porco tá pegando fogo!!!!". O Adão mais que depressa pegou uma canequinha d'água e começou a molhar o porco, mas era pouca água para muito fogo. Resolvi auxiliar o companheiro e durante uns bons dez minutos ficamos os dois sozinhos, lutando contra as chamas. Praticamente afogamos o porco. Surpreendentemente, após esse pequeno contratempo, tudo entrou na normalidade e o porco ficou uma beleza. Torradinho por fora e bem assado por dentro. O problema foi a fumaceira que o princípio de incêndio levantou."

[pré jogo]

Estavamos concentrados, antes do início da partida, na entrada do Surime Sports Arena. Sabe como é. Será que vai dar gente para fazer dois times? Quando a Marília chega com a notícia: "A fumaça que sai do barracão está maior que a do incêncio da Pirelli!". Começamos a temer pelo pior.

Para a nossa surpresa, conforme a hora da partida ia chegando, não parava de aparecer gente para jogar. No final eramos vinte atletas que deveríam ser divididos em dois times, fora a ruidosa torcida. Sucesso absoluto. A divisão dos times foi feita conforme o anteriormente combinado. Time dos velhos (de preto) contra o time dos novos (de laranja). Como sempre tinha gente que não foi nem de preto nem de laranja.

Por sugestão dos velhos a coisa terminou assim. Em uma quadra para jogar 5 na linha e 1 no gol, jogariam 6 na linha e um no gol, mais 3 reservas para cada lado. No total 20 jogadores. Incrível para uma equipe que até pouco tempo teria dificuldade para organizar um gol a gol!


[Jogo]

Os velhos jogaram no tradicional esquema 1-5-1, já os novos jogaram no também tradicional 1-1-5. Aproveitando da velocidade excepcional, para um veterano, apresentada pelo Helinho, contratado para substituir o Adão que ficara assando o porco, os velhos acabaram vencendo a partida na base dos contra-ataques.

Outro destaque da partida foi a torcida que incentivou o tempo inteiro com gritos de "Vai amor, vai amor, vai amoooooooooooor".... E que não poupou críticas aos jogadores do time dos velhos, acusados de violentos.


[pós jogo]

Após a partida os jogadores do time dos novos reclamavam que a barriga dos jogadores do time dos velhos lhes tirava a visão do gol e impedia as suas melhores jogadas. Também reclamaram da inscrição do jogador Helinho no time dos velhos. Dizem que irão entrar com recurso na Liga das equipes. Para eles aviso, temos a certidão de nascimento do Helinho no Suriname e ela data de 22/04/1980. Portanto ele está com 32 anos completos, o que o habilita a jogar para os velhos do Suriname.

A torcida feminina seguiu protestando contra esse que vos escreve até ele chegar em casa. O tempo todo fui acusado de violento injustamente. O problema é que os adversários eram muito rápidos fazendo com que eles fossem atingidos no lugar da bola, só isso.

[Recepção]

Para os padrãos Surimeses a festa do pós-jogo foi algo muito, mas muito, além do esperado. Os trinta litros de chopp foram só um aperitivo para matar a sede do pessoal que compareceu em peso. Foi necessário passar o boné e fazer uma suplementação cervejistica. O porco foi servido a moda bicho e muito elogiado.

Durante a festa, que tinha chopp e dança, o Sandro Mala pediu a palavra e fez um discurso emocionado, pedindo desculpas ao Rodrigo pela mini-caneta que tinha dado no adversário. Esse é o verdadeiro espírito esportivo.

Para acabar de vez com a festa foi organizada uma roda de violão, estava tão boa que o Catupy foi parar embaixo da mesa e o Seco fez backing vocal como nunca foi visto nessa terra.

Um dos vários melhores momentos da noite foi quando o Sandro e o Helhinho olharam para o Adão e suspiraram, "que inveja, que inveja, há anos eu tento tomar um porre desses e não consigo".

[pós festa]

A saída da festa foi tranquila, com direito a escolta policial. Há relatos de alguns incidentes em banheiros, rodovias (sem feridos graças a Deus) e outros menores. Enfim, uma festa de verdade. Demorou cinco anos para brotar... acho que agora dá para dizer que vingou.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

É show em Taquara!


Acabei de assistir aos shows apresentados pelas equipes Paranoia, Laranja Mecânica e Força Tarefa durante a abertura da gincana de Taquara. Impossível para quem é de São

Jerônimo e não sentir certa nostalgia ao assistir a essas apresentações, pois elas lembram bastante o início dos shows aqui em nossa cidade, principalmente aqueles do período

entre 1990 e 1992.

Porém, há algumas diferenças interessantes em relação ao nosso início. A primeira está no tema proposto. Em Taquara as equipes deveriam, por solicitação da organizadora, optar

por adaptar algum espetáculo da Broadway com duração entre 5 e 10 minutos. Por aqui o tema sempre foi livre e a duração do show um pouco maior, entre 10 e 15 minutos. A segunda

é o palco, em Taquara foi providenciado um pequeno palco para as apresentações, aqui tinhamos uma arena, ou seja, as apresentações ocorriam no centro da quadra de esportes do

clube do comércio com as torcidas nas arquibancadas. A última, foi a pontuação. O bom cumprimento da tarefa valia exatos 700 pontos com bônus de 50 pontos para o melhor show.

Em São Jerônimo essa sempre foi uma tarefa muito valorizada, tanto que a Barrosa, vencedora do primeiro show das equipes praticamente garantiu a segunda colocação na gincana

daquele ano graças a pontuação do show.

Embora algumas diferenças tenham sido percebidas, não passou em branco a semelhança da estrutura das apresentações de Taquara e São Jerônimo. Em um primeiro momento cheguei a

estranhar essa semelhança, só depois entendi que o "tema" do show é que aproximou as equipes dessas duas cidades: broadway. Essa é a linguagem preferencialmente utilizada pelas

apresentações em São Jerônimo, logo, tudo explicado.

Gostei dessa ideia da organizadora propor um estilo de apresentação e as equipes se empenharem para produzir um show de acordo com o solicitado. Pelo menos ajuda a resolver um

dos grandes problemas com avaliação do show que é o critério de julgamento. Uma vez fiz um post sobre isso, como julgar duas apresentações executadas de forma competente porém

com propostas completamente distintas? Tipo uma apresentação de Teatro e uma apresentação de dança. Pois bem, se o parâmetro é broadway então vejamos quais são os elementos que

uma apresentação desse tipo deve conter e qual equipe os apresentou de forma mais competente. Infelizmente, nem mesmo o mesmo padrão de apresentação foi suficiente para

satisfazer a todos.

Uma coisa que é igual entre Taquara e São Jerônimo é a eterna discussão sobre quem merecia ter ganho o show. São Jerônimo já teve 21 edições do show das equipes e raras foram

as vezes em que houve vencedor unânime. Eu assisti as duas apresentações pela internet então obviamente tenho apenas uma vaga noção do que foram as apresentações ao vivo. Anos

assistindo, produzindo e avaliando (mesmo que informalmente) aos nossos shows me ensinaram que as filmagens desses eventos são registros que não captam a troca de energia do

momento, não reproduzem com exatidão cenário e figurino e etc... Tudo isso explicado posso dizer que gostei muito do elenco da Equipe Paranoia, postura e técnica; da

empolgação, energia, da Laranja; da troca cenários e de figurinos da Força Tarefa. Estão de parabéns pelo resultado que obtiveram. Sempre lembrando a todos que as tarefas foram divulgadas a pouco mais de um mês, ou seja, não foram meses de ensaio.

A questão é se, para o próximo ano, haverá novamente essa tarefa como abertura da gincana de Taquara. Se houver teremos shows ainda melhores e bem... o resto a gente onde vai

dar.

Até +

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Phoenix no Facebook

Amigos (e inimigos) da Phoenix,

A Phoenix agora também marca presença no Facebook

Em breve muitas novidades estarão rolando por lá.

A primeira é que nossos eventos serão todos divulgados via facebook. O primeiro a ser divulgado é a primeira edição do FutPhoenix com o clássivo velhos x novos.

Até +

Boas Novas - Parte II

O post de ontem fez sucesso. Viram, não é só notícia ruim que dá audiência! Realmente os bons são maioria.

Porém, tem uma informação que acabei não divulgando. o valor arrecado com a venda dos direitos de comercialização do evento não serão imediatamente distribuídos entre as equipes. Esse valor ficará na conta da Liga para essa pague as suas despesas. Depois, o que restar será dividido entre as equipes. Duas palavras "para béns".

A antecipação de receita para as equipes foi um dos problemas enfrentados pela Liga no ano anterior. Como alguns patrocínios dados como certos, em 2010, não se concretizaram faltou grana para honrar alguns compromissos. Esses foram saldados apenas em 2011, graças a boa vontade de todas as equipes.

Ao que parece esse ano teremos uma administração melhor dessa questão e, se tudo der certo, a Liga pagará suas contas e as equipes terão reembolso no final do ano. Mais um ponto para a atual administração da Liga.

Essa questão orçamentária é fundamental em uma gincana como a nossa, nos últimos dois anos o valor dos patrocínios recebidos pela Liga foram utilizados no pagamento de despesas do evento e pouco acabou chegando às equipes, essas pagaram suas despesas basicamente através de venda de ingressos, venda de camisetas, empréstimos/doações e promoções dentro das próprias equipes (não necessariamente nessa ordem). Agora temos a perspectiva de obter recursos novamente através da Liga e isso é muito positivo, pois sabendo usar não vai faltar.

Até +

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Boas Novas



Sexta-feira passada, dia 05/08, em reunião extraordinária, a Liga das equipes efetuou a venda do direito de comercialização dos ingressos e da exploração da copa do show das equipes marcado para o dia 17 de Setembro. A aquisição foi feita pelo mesmo investidor do ano passado, o que mudou, para melhor, foi o valor, superior ao pago em 2010.

A outra boa surpresa da noite foi a existência de uma proposta concorrente, ou seja, outro investidor foi até a reunião dar um lance pelos direitos de comercialização do evento. Isso é muito positivo, demonstra a credibilidade e a organização da Liga e, principalmente, a possibilidade de aumento de ganhos a partir da existência de concorrência.

Eu, que já critiquei a Liga umas oitenta e dez vezes aqui nesse espaço, fico bem a vontade para fazer esse elogio nesse momento.

Para entender melhor!

Talvez algum dos meus leitores fique em dúvida sobre o que foi comercializado e por que alguém teria interesse em negociar com a Liga (e a gente em vender). Então vamos a uma breve explicação.

O que foi vendido? A Liga vendeu duas coisas, o direito de comercializar os ingressos para o show das equipes e o direito de explorar a copa durante do show das equipes.

Quer dizer que as equipes não irão vender ingressos? Isso mesmo. Quem fará a venda será um terceiro. Cada uma das equipes tem direito a um lote de ingressos (não sei se são trinta ou cinquenta) para seu uso. Normalmente esses ingressos são disponibilizados para o elenco.

Como era a venda de ingressos antigamente? Cada equipe tinha direito a um número X de ingressos, digamos 500, e deveria prestar contas de parte do valor. Por exemplo, se o ingresso fosse vendido a 10.00, 4.00 ficavam para a equipe e 6.00 voltavam para o caixa da Liga para o pagamento de despesas. Ingressos não vendidos eram devolvidos durante o acerto de contas. O caixa e a portaria do show eram de responsabilidade da Liga das equipes, ou seja, o pessoal da Liga trabalhava na portaria e no caixa durante o show. Fora a galera que batia de porta em porta vendendo ingressos e a galera que passava o dia de sábado, no dia do show, na esquina do Bonatto com bloquinho na mão atacando o pessoal.

E como funcionava a copa? Cada equipe ficava responsável por uma das copas instaladas no ginásio municipal. Esse pessoal era responsável por comprar a bebida, abastecer os freezers, fazer as vendas, cuidar do caixa e fazer o acerto no dia seguinte ao show. Muita lata contei dentro daquele ginásio.

Por que é um bom negócio terceirizar esses serviços? As equipes garantem um bom valor antecipado e se desobrigam de uma série de serviços (prestados sempre pelos mesmos escravos). É um bom negócio para quem compra, por que o valor pago para adquirir é menor do que o lucro obtido se todos os ingressos forem vendidos e o bar vender bem. Como é uma festa que sempre bomba, a garantia de retorno é quase certa.

A concorrência deve fazer com que a Liga abra uma espécie de licitação para a venda dos direitos de comercialização no próximo ano.

Até +

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Terra de Gigantes

Tem início nesse próximo final de semana uma das mais tradicionais gincanas do Estado. As equipes Paranoia, Força Tarefa, Laranja Mecânica e equiPileque terão o prazer e a honra de participar de uma gincana no sagrado solo gincaneiro de Taquara.

Por que, não se enganem meus amigos, foi nessa cidade que tudo começou, e por tudo, entenda as gincanas como elas são hoje. Alguns dos maiores gincaneiros que conheço são de Taquara, tanto da nova como da velha escola. Enfim, motivos não faltam para participar de uma gincana para lá de competitiva e com grande rivalidade entre as equipes.

Foi uma grande pena termos ficado tantos anos privados de fazer uma gincana municipal em Taquara. Essa retomada é mais do que oportuna e espero que ainda tenhamos muitas edições pela frente.


A ordem das apresentações será a seguinte:

1ª Equipe: Força Tarefa
2ª Equipe: Paranoia
3ª Equipe: Laranja Mecânica
4ª Equipe: EquiPileque
[fonte: site da equipe Enigma - organizadora da gincana]

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Viva o Baile

Um dos fatos sobre a gincana de São Jerônimo é que a equipe Phoenix não é exatamente a mais querida dentre as participantes da gincana. Há vários motivos para isso, alguns deles justos, muito justos, provacados inclusive por nós mesmos (os integrantes da Phoenix). Outros, porém, não correspondem a realidade. Um dos mais injustos é a acusação de que a Phoenix não apenas não gosta do show das equipes como deseja acabar com ele. Esse post trata justamente sobre esse falso mito criado em torno da nossa equipe.

Por que gostamos do show? Por causa do nosso elenco e por causa de nós mesmos, antes de mais nada. Trabalhar na elaboração do show ajuda a manter a equipe ativa durante todo o ano, aproxima as pessoas, reforça laços e a identificação com as cores da equipe. É muito bom o conceito de time que surge durante o processo de construção da apresentação. A rivalidade que emerge do show também é algo positivo, se bem direcionada impulsiona a equipe para a gincana.

Por que acham que não gostamos do show? Talvez por que a nossa visão de como o show deva ser construído seja diferente das demais equipes (ou de quase todas). Outro dia ouvi o ator argentino Ricardo Darín falar mais ou menos o seguinte "...quando entra muito dinheiro em um negócio voltado para a paixão, dificilmente isso é para melhor..." . Ele falava sobre a crise do River Plate, um dos gigantes do futebol argentino. Essa frase diz muito sobre o nosso sentimento, que pode ser nostálgico ou utópico, sei lá, mas nosso sentimento é que o show deveria voltar a época em que o show não era só trabalho, era, também, uma farra completa.

Esse ano apresentaremos, novamente, um show que nos encherá de orgulho. Afinal de contas, passariamos horas elaborando e contruindo cenários, trilha sonora, figurinos, roteiro, coreografias, e tudo o mais que envolve o show se a gente realmente não gostasse, nem que fosse um pouquinho, dessa tarefa? Poxa, se fosse para esculhambar a gente faria isso com muito mais critério. Na verdade a gente quer vencer o show, quer muito. Só não vamos comprometer o futuro da equipe (e o leitinho das crianças) para isso.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Apresentação das Rainhas da Gincana de SJ 2011

Nesse último sábado foram, formalmente, apresentadas as rainhas das equipes da gincana de São Jerônimo. O desfile das soberanas aconteceu durante jantar servido nas dependências da Sociedade Primeiro de Maio. Aliás, lotadas dependências.

E as rainhas são..... (na ordem de apresentação do show)

Drika, equiShalom
Nicole, Águia de Fogo
Luani, Kamikaze
Larissa, equiMedonhos
Keyla, EquiPoupança
Beth, Phoenix




Apesar das equipes já estarem trabalhando a bastante tempo na preparação para o show, sinto que é a partir desse momento que o clima de gincana começa a realmente se instalar em nossa cidade.

Uma boa gincana a todos.

Até +

PS: Grato a Jane que gentilmente cedeu as fotos para o blog.