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Super Phoenix: outubro 2014

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Gincana e Futebol


Final de semana de eleições. Eleições acirradas e com debates acalorados lembrando, algumas vezes, uma "briga de bugio". A internet, definitivamente, é uma má vizinhança. A última coisa que farei é entrar nessa barca. Não dá.

Então, sábado, enquanto esperava para assistir a uma apresentação de ginástica, sintonizei a minha TV em Palmeiras e Corinthians. Jogo ruim de lascar. Lá pelas tantas um jogador do Palmeiras ficou provocando um jogador adversário, até que esse o acerta com o ombro. O jogador do Palmeiras voa para o chão, parece que foi atingido por um tiro. O juíz se aproxima e "amarela" os dois: quem provocou e quem bateu. O comentarista de arbitragem elogiou a postura do árbitro.

Uma vez vi uma situação semelhante em uma gincana. Em Rolante, na gincana de 2011 organizada pela Racha Cuca. Teve um rolo durante uma tarefa de rua,  a gincana foi suspensa e as duas equipes tomaram uma punição de -800 e foram avisadas de que o próximo passo seria a exclusão da gincana (ou a interrupção definitivas de todas as tarefas). E nada mais aconteceu.

Organizadoras e juízes de futebol, quem diria, são bem parecidos.





quarta-feira, 22 de outubro de 2014

O dia antes do fim


É bem complicado, para este blog, emitir qualquer opinião sobre a gincana de Portão 2014. Os motivos são óbvios, gincana organizada por integrantes de equipe rival e, mais do que isso, com alguns desafetos, vencida por ex-parceira e, mais do que isso, uma parceria que terminou no litigioso. Então a melhor coisa seria não falar muito sobre o assunto.

Por uma questão de justiça, entretanto, gostaria de registrar alguma coisa sobre essa gincana. A primeira é que a gincana de Portão, possivelmente, comporta a maior rivalidade entre equipes de gincana do estado. Em todas as cidades há rivalidade forte, mas Portão deve possuir a rivalidade mais próxima da nossa adorada dualidade chimango/maragato, gremista/colorado, petista/anti-petista;

Quando a organizadora divulga uma rua é capaz de sair alguém de fita métrica para medir a distância do local para os QGs para poder dizer que foi mais próximo de A ou B e, assim, acusar a organizadora de favorecer A ou B.

Logo, é o tipo de gincana em que a organizadora tem que estar preparada para, mais do que ser transparente e justa, parecer ser transparente e justa. Qualquer deslize irá provocar a fúria do calendário gincaneiro.

Tudo isso para dizer que acho que a organizadora não influenciou o resultado em Portão. Não vi nada de diferente. Obviamente, se alguém me apresentar provas eu mudo de ideia e de texto.

O pós-gincana, de alguma forma, me lembrou 2010. Em 2010 a Phoenix venceu a sua primeira gincana. A gincana foi organizada pela melhor organizadora da época, a Racha Cuca. A RC estava no seu auge, fez as melhores gincanas de 2010/2011, algumas das melhores que já participei. Porém, mesmo assim, no pós-gincana, a Liga de São Jerônimo se reuniu, capitaneada vocês sabem por quem, e criou um regulamento para proteger a gincana da influência da organizadora que teria direcionado a gincana de 2010 para a Phoenix. Hoje, esse pessoal organiza gincana e pode dizer com propriedade se isso acontece mesmo ou não.

Gincana é uma mistura de competência, sorte e malandragem. Sempre foi e sempre será. Não tem nenhum anjo participando. Claro que tem uns mais malandros que os outros, sempre foi assim. O que não dá para fazer é imaginar que todo um resultado seja apenas fruto da malandragem do rival. A equipe que vence, fora casos excepcionais, trabalha muito e é competente para garantir a sua pontuação, conta com a sorte para pontuar onde não esperava, e é esperta para não cair em armadilhas e, se der, esperta para criar armadilhas para as rivais.

A gincana de Portão se desenvolveu dentro desse contexto de muita rivalidade, com equipes muito fortes e o resultado ajustado para quase todas as equipes, fora a tatucascalho, que foi campeã com muita folga, qualquer uma das outras equipes, Tigres (2), Pepino (3) e Pedrão (4) poderia ter ficado em segundo ou quarto. Essas equipes, de certa forma, reproduziram o desempenho que temos acompanhado em algumas gincanas como Taquara e Rolante, por exemplo. Em São Jerônimo a diferença entre as duas primeiras também foi de menos de uma tarefa.

O que temos que fazer para 2015 é trabalhar mais, repensar algumas coisas, corrigir outras e bola para frente que ano que vem tem outra gincana... ou não.


Lado B

Não foi a primeira vez que houve acidente de trânsito, nem foi a primeira vez em que houve briga durante uma gincana. O que deixou o pessoal mais triste, e sem respostas, é que essa era a primeira gincana após toda a mobilização que ocorreu por conta do triste acidente que tirou a vida de dois gincaneiros após a gincana de São Jerônimo.

Não estava nos locais e, portanto, tudo que sei foi contado por outra pessoa, ou seja, nem mesmo ouvi quem estava direto nos rolos. Assim, não posso ter uma opinião exata sobre o que aconteceu. Muita gente faz afirmações que depois são desmentidas. Em todos os lados.

O que sei é que o gincaneiro é com orgulho até a gincana começar. Depois, cada um vai fazer o seu e, principalmente, proteger os seus e querer o mal dos outros. Aquele apoio que ano passado te odiava e comemorava a tua derrota, hoje, vibra contigo e comemora (e debocha) a derrota do antigo parceiro e assim a vida segue. Não sou juiz de ninguém, só estou relatando fatos. Todo mundo tem seus motivos e seu jeito de agir. Uma vez escrevi isso "O amor acaba". O pessoal gosta de gincana, mas gosta mais de ganhar e da sua equipe e parceiro do momento. O resto a gente ajusta depois disso.

Porém, nem tudo é assim, tem muitas pessoas sensatas e legais participando e, principalmente, procurando caminhos para melhorar. Espero que encontrem. Só espero que encontrem antes do fim.

PS: E ainda para piorar, uma integrante da Caipira foi atingida por uma pedra durante a apresentação dos show!? Quero acreditar que não foi alguém de uma equipe que jogou essa pedra. Que essa pedra não foi atirada com a intenção deliberada de ferir alguém. Quero mesmo. Por que se estamos chegando ao ponto de jogar pedras uns nos outros, durante a apresentação de um show, estamos chegando ao fim da civilização.

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

São Jerônimo 2014


Essa postagem deveria ter sido feita na semana após a gincana de São Jerônimo, porém, foi impossível fazê-la na época. Finalmente surge a oportunidade de fazer esse registro.

A gincana de 2014 foi, ao mesmo tempo, intensa, divertida e complicada. Foram divulgadas 129 tarefas. Sete delas de forma antecipada. Lembro que, pelos critérios deste blog, elaborados no momento em que escrevo esse texto, uma tarefa em cinco etapas são consideradas cinco tarefas.

A Xeque Mate fez uma gincana muito boa, atendendo completamente a expectativa que eu tinha deles. O aspecto em que eles mais se destacaram, na minha opinião, foi a postura na condução da gincana. Simplesmente excelente. Muitas vezes, aqui em São Jerônimo, o pessoal se empolga para defender a sua equipe,  as vezes pressionando um pouco a organizadora. A Xeque Mate sempre foi muito firme e clara em suas manifestações não dando margem para qualquer equipe entender que, pressionando, iria conseguir tirar alguma vantagem. Ficou muito claro quem conduzia a gincana desde o início e isso deu tranquilidade para todos. Aliás, nada mais natural que fosse sempre assim. Nós contratamos a organizadora para fazer a gincana, logo, deixem a organizadora fazer o trabalho dela. O nosso trabalho é tentar cumprir as tarefas.

A nossa equipe, dentro das nossas possibilidades, fez uma excelente gincana. Mas a Phoenix ficou em terceiro lugar e longe do segundo, como podem dizer que fizeram uma excelente gincana? Alguns dirão isso. A questão não é essa, sinto dizer, a questão é que não sei se qualquer outra equipe, competindo dentro das nossas limitação, conseguiria ter o nosso desempenho. Isso me deixou feliz, ver o quanto melhoramos em relação a nós mesmos, como equipe, do ano passado para cá.

Estamos trabalhando em reconstruir a equipe. Esse processo leva tempo e nele é fundamental descobrir com quem se pode contar dentro do QG. Também é fundamental formar pessoal, pessoas em que se possa confiar uma tarefa sem se preocupar. Essa foi a nossa grande vitória, descobrir várias dessas pessoas e saber que podemos fazer uma gincana melhor no ano que vem. Melhor para nós e não para outros.

Gostei muito do empenho de todos da Phoenix nessa gincana. Não tinha ninguém parado dentro do QG e isso foi muito legal. Todo mundo deu o máximo e nossos eventuais erros servem de aprendizado para o futuro. Uma coisa positiva dessas derrotas por grandes números é que nesses casos ninguém é culpado, nem precisa ficar se culpando. Qualquer erro de 500 ou mesmo 1000 pontos, se não tivessem ocorrido, não mudaria o resultado. Desta forma, é mais fácil de enxergar apenas o motivo que levou ao erro e pensar em como fazer para que ele não ocorra novamente.

O pessoal que veio de outras cidades merece destaque especial. Todo mundo veio ajudar na maior boa vontade e fez o seu melhor. Isso é o que conta. Muito obrigado por terem dedicado um pouco do tempo de vocês para virem até aqui, ou mesmo acompanhar de longe, e nos ajudar de alguma forma.

Detenidos, Trapo,  EquiTuTemComIsso!?, Pepino, Paranoia, Trio, Pakydermes, N.E.R.D., Galo Véio,  Mocó.

O resultado foi mais ou menos aquele que se esperava. A FSK ficou bem próxima da Águia, mas ainda não foi dessa vez que ganhou uma gincana e a diferença delas para a gente foi um pouco maior do que a gente desejava. A Poupança fez a melhor gincana dela em anos e a Medonhos vai ter que passar por um processo grande de reestruturação, mas já se reergueu outras vezes, pode fazer de novo.

O resultado de uma equipe é a soma da competência com fatores aleatórios que ora te beneficiam, ora prejudicam, menos os erros. O resultado da gincana dependem do teu resultado em relação aos outros.

A Phoenix estará novamente na gincana de 2015.

Até lá.

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Por gincanas mais seguras


No post de ontem, falei sobre a questão da rua, do contexto em que ela está inserida e de algumas possibilidades para melhorar esse aspecto. Qual não foi a minha feliz surpresa quando acessei o e-mail da nossa equipe e lá havia uma mensagem da Organizadora Xeque Mate.

O objetivo da mensagem era falar sobre uma pequena alteração na planilha de pontos, que deixaria a divulgação dos vencedores ainda mais espetacular, porém, ressalto, sem alterar o resultado final. Porém, encerrando a mensagem havia o seguinte texto:


"Por último, a Xeque–Mate informa que estará fazendo uma campanha de conscientização no meio gincaneiro quanto as tarefas de rua e, inclusive, proporá aos seus futuros contratantes diversas mudanças nesse quesito, a fim de diminuirmos a “correria” e evitarmos acidentes e fatalidades. Para tanto, esperamos contar com o total apoio das equipes de São Jerônimo nesse sentido. "


Gostaria de parabenizar a equipe Xeque-Mate por estar conectada com a comunidade gincaneira e responder tão rapidamente a essa demanda de todos.

Eu juro que amanhã eu faço um post sobre a gincana de São Jerônimo. Acreditem, meus empregadores ainda não se convenceram de que devem me pagar para escrever posts sobre gincana.

quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Juntos Somos Um - Parte II


Hoje eu iria tentar escrever algo sobre a gincana de São Jerônimo, sobre as tarefas, sobre a organizadora, as equipes e o resultado.

Em um primeiro momento, a ideia era apenas escrever sobre as questões de trânsito e sobre como as equipes, promotores do evento e organizadoras precisam pensar seriamente sobre o assunto. Nada demais. Apenas escrevi com o meu tradicional estilo enfático.

Porém, entre eu escrever e publicar o post, fui acompanhando uma onda de indignação se formando entre a comunidade gincaneira em função de comentários feitos em um programa de rádio e, depois, através do twitter de um jornalista/comunicador.

Provavelmente, o que foi dito e escrito saiu do jeito que saiu por que essas pessoas nos enxergam como adultos infantilizados que participam de gincanas como as de escola de antigamente. Eles não sabem, nem tem como saber, o que é uma gincana hoje e o que ela representa.

Então, em um programa diário, em que se precisa de pauta, alguém fala uma bobagem e está feita a porcaria.

As gincanas são eventos gigantes no interior do estado, mas o que é o interior do estado para quem vive na capital? Para quem só olha para o que está próximo? Para quem está se distanciando das pessoas comuns?

As gincanas são quase o que se pode chamar de cultura alternativa, "indie', coisa de aficionados. E somos mesmo. Somos apaixonados por esse evento. Viajamos o estado inteiro para estar junto de nossos amigos e para "brincar" junto com eles.

O que as gincanas me trouxeram de mais valioso? Amigos. A possibilidade de participar junto com a minha família, de estarmos todos ligados por um laço adicional. Não é o meu passatempo, é o nosso. E assim é para todo mundo que é apaixonado por isso.

Estamos muito longe de ser um problema. Somos muito mais uma solução. Mas temos falhado em divulgar a parte mais legal da gincana, ficamos muito focados em resultado. Só os finais de semana de ensaio para o show de São Jerônimo fazem um trabalho fantástico em relação a transmissão de valores como responsabilidade, compromisso, persistência. Valores que usamos em toda a nossa vida e que são aprendidos, também, através das gincanas;

Acho que melhor do que revidar à falta de informação com agressividade, temos que aproveitar essa oportunidade para mostrar o que temos de bom e de melhor.



Juntos Somos UM

 Neste momento em que muitos nos criticam sem nos conhecer, acho muito adequada essa mensagem que o elenco da Phoenix gravou espontaneamente, antes do show, para que fosse divulgado mais adiante. Acho que chegou a hora.



Por um mundo livre da discriminação!

A equipe Phoenix acredita que um mundo melhor será aquele em que as pessoas aprenderem a conviver e aceitar as diferenças. Cada ser humano é único, especial, todos tem direito a felicidade e todos devem ter a sua chance de brilhar.

A equipe Phoenix acredita que, muitas vezes, a menor das oportunidades é a grande chance que alguém precisa para aceitar e ser aceito.

 Vamos aceitar as diferenças ! Vamos acreditar em um mundo melhor !

Juntos somos um!

São Jerônimo, 29 de setembro de 2014


Infelizmente, não é possível escrever sobre a gincana de São Jerônimo deste ano sem mencionar o trágico acidente que vitimou dois gincaneiros de Butiá, após a gincana, após o resultado, já na madrugada de segunda-feira. Triste, muito triste. Eu não tinha contato com a Vagner nem com a Isadora, mas sei que eram muito queridos, que deixaram saudades.

A gente tem muito menos controle sobre o que acontece na nossa vida do que a gente pensa. Não temos, literalmente, como saber o dia de amanhã. Muito menos sobre os desdobramentos e consequências geradas por um ato, acontecimento, fatalidade. A morte do Vagner e da Isadora, uma tragédia, levou a algumas reflexões mais amplas sobre o comportamento de alguns participantes de gincana e ,objetivamente, sobre os excessos cometidos na condução de veículos e nos acidentes que tem ocorrido em diversas edições.

O debate iniciou no, agora "estadualmente" famoso, "calendário gincaneiro", em uma postagem que lamentava o acidente e onde foi feito um link sobre ter chegado a hora de pensar sério sobre o assunto de excesso de velocidade nas gincanas. Que fique esclarecido que a postagem, em momento algum, vinculou o acidente a qualquer tipo de excesso ou mesmo a gincana. Foi mais uma oportunidade para tocar no assunto, afinal todos estavam, estão, sob o impacto da triste notícia.

Esse assunto, excesso de velocidade + acidentes, não é novo. Em 22/10/2012, há dois anos portanto, em que fiz um post com o título "Brincando com a morte". Ali eu escrevi o seguinte:

"Acho que todos temos que discutir esse assunto e tomara que essa discussão não descambe para argumentos do tipo "isso é culpa da equipe x, y ou z. isso é culpa do fulano", por exemplo, por que todos estão correndo muito. Quem ganha e quem perde. Também seria ridículo dizer que as gincanas são as culpadas por isso. Não são. Dezenas de pessoas morrem todos os finais de semana no trânsito e não estão participando de gincanas. A questão é: O que podemos fazer?"

Claro, ninguém deu bola. Eu sei que tenho poucos leitores. Nada que eu escreva irá dar repercussão. Ainda mais que tudo que eu escrevo é lido sob o filtro de quem lê, ou seja, quem me lê faz isso pensando na minha equipe em relação a equipe dele; se são equipes amigas, ele tende a concordar ou ser mais positivo em relação ao texto; se é concorrente, ele tende a discordar e encontrar segundas intenções no texto. Esse texto, por exemplo, foi criticado por que eu estaria "fazendo o jogo da equipe X" e isso que eu nem era parceiro da "X"  na época. Acham que um texto muda o mundo?

Agora a ZH noticiou um acidente com vítimas voltando de uma gincana e, logo depois, de alguma forma, chegou no "Calendário Gincaneiro" e disparou o gatilho de "mortes no trânsito" + "jovens" + "velocidade" + "bebidas" + "gincana" de forma equivocada, sem saber sobre o que estava falando. Depois a matéria foi corrigida, mas, o estrago estava feito. Muita gente está contra a ZH, contra o jornalista, contra o mundo, por que a matéria falou mal de uma coisa que nos é muito querida.

Espero que o efeito da desastrada matéria não ofusque um debate que realmente é de interesse de todos: garantir uma gincana segura.

A culpa não é apenas do cara que corre. É de um contexto. As equipes vibram quando chega um objeto no último minuto. O "piloto" é tratado como herói. Quantos lembram que o carro que trouxe esse objeto percorreu 100 KM em 35/40 minutos? Alguém já disse não importa que o objeto não chegue, venha devagar? Muitas vezes a equipe pede velocidade, como nos casos em que você é obrigado a chegar em primeiro, em um campinho qualquer, para catar qualquer porcaria de objetinho por que, se você chegar depois, nem adianta ir. E, óbvio, tem quem corra para aparecer, para mostrar que é "braço". É a cultura do "chego na frente" "te tapei de poeira", resumindo, sou mais macho porquê ando mais rápido.

Claro, fora as equipes há outras formas de limitar ou, pelo menos, reduzir, o problema:
- A contratante poderia pedir uma rua mais tranquila (sei lá, tipo padrão Astuta);
- As organizadoras poderiam não ter uma "rua forte", essa opção é delas. Não precisa a contratante solicitar;
- As equipes poderiam não reclamar se não houver uma rua forte;

A Phoenix tem uma equipe de rua bem forte e, mesmo assim, eu abriria mão desses pontos para não ter que depois me arrepender de não ter feito nada.

O que a Phoenix está fazendo:

- Na nossa equipe ninguém bebe durante a gincana. Não vendemos bebidas alcoólicas, nem permitimos dentro da escola que é o nosso QG;
- Nas gincanas nenhum dos nossos "pilotos" leva menor de idade dentro do carro;
- Temos discutido muito sobre os perigos do trânsito e sobre o que não se deve fazer.

O que podemos fazer:
- Chamar a atenção de forma mais forte sobre os riscos e responsabilidades que temos;

Mais que isso, só quando todo mundo tirar o pé.