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Super Phoenix: fevereiro 2011

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Quando a gente ama não pensa em dinheiro...



Sábado a noite estive reunido com alguns integrantes da Phoenix. Dentre os assuntos conversados estava, novamente, a delicada situação financeira da Liga. Se os boatos que chegaram até a gente são verdadeiros, vai faltar grana para pagar a conta do ano passado.

Isso seria um baita gol contra e, se confirmado, vai fazer com que tenhamos que desviar verba de 2011 para resgatar essas dívidas do passado.

Porém, o que mais me preocupa é o orçamento para a gincana DESSE ano. Quais serão nossas fontes de renda? De quanto precisamos para pagar todo o evento? As equipes podem contar com ajuda financeira da liga?

Essas questões começarão a ser discutidas nos próximos dias quando recomeçam as reuniões da Liga. Na última reunião do ano passado a Phoenix apresentou a seguinte proposta: Toda a verba arrecada pela Liga deverá, primeiro, pagar todos os prestadores de serviço contratados para trabalhar no evento. O que sobrar será dividido entre todas as equipes.

Em um primeiro momento houve certa resistência aberta de uma equipe e silêncio das outras. Com o andamento das reuniões espero que os membros da Liga usem o bom senso e encontrem a melhor solução para o nosso evento. Mas não me iludo não será nada fácil, estou falando em ter bom senso, é claro.

Até +

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Tarefa Cumprida

O clima esquentou na gincana de Charqueadas. Em reunião realizada na noite de ontem (23/02) ficou decidido que o desfile das equipes será tarefa cumprida, ou seja, uma vez atendidos os quesitos solicitados pela organizadora todas as equipes ganham a mesma pontuação para a tarefa. Entretanto, foi mantida a eleição do melhor desfile como forma de premiar aquela equipe que se destacou na tarefa.

Essa é a notícia, a fria notícia. Agora vamos um pouco adiante... mesmo correndo o risco de ser incompreendido.

Em São Jerônimo a tarefa desfile segue esse mesmo critério há vários anos, pois as equipes entendem que devemos ter apenas uma tarefa subjetiva, com graduação de pontos, durante a gincana. Por causa desse critério a Racha Cuca não pôde, na nossa gincana do ano passado, por exemplo, dar bônus para a equipe que apresentou o melhor vídeo do Charles Enriquepédia ou para o melhor jingle.

Há dois motivos principais para fazermos esse pedido às organizadoras, o primeiro é que a subjetividade do julgamento pode vir a alterar o resultado geral da gincana (vide o que ocorreu em SJ em 2008) e o segundo é o envolvimento, pessoal e financeiro, gigantes, que todos temos na preparação do show de escolha da rainha.

Para quem não é de São Jerônimo ou Charqueadas vou exemplificar o que quero dizer com envolvimento: de Maio a Setembro TODOS os teus finais de semana estão reservados para trabalhar para o elenco da equipe. A partir de Julho TODAS as tuas noites durante a semana estão reservadas para confecção do cenário e figurino. Logo, não sobra tempo para mais nada, além do inevitavel desgaste que isso gera. E tem equipes que trabalham ainda mais do que eu citei aqui.

Um outro motivo é a tradição, em São Jerônimo, de desfiles de rua mais simples. Nossa ideia sempre foi usar o desfile como uma espécie de convite para a comunidade participar da gincana que está começando. Nossa ênfase sempre foi na brincadeira e na descontração durante a execução dessa tarefa. Luxo, espetáculo, etc... isso fica reservado para o show.

Essas são as razões pelas quais São Jerônimo prefere um desfile, digamos, mais light.

Imaginem agora se fosse proposto, e aprovado, na Liga das equipes que o show de escolha da rainha valeria a mesma pontuação para todas as equipes. E apenas a distribuição de troféus do primeiro ao sexto colocados. Meeeeeeeeeeeuuuuu Deuuuus.

No mínimo diríam que "querem acabar com o baile"!!!!!

Pois então, é mais ou menos isso que acaba de acontecer em Charqueadas, por que, salvo engano, o desfile tem grande importância para as equipes daquela cidade.

Nesse momento, e sem entrar no mérito do que motivou a mudança, a grande questão é: Haverá desmobilização/desinteresse por parte das equipes devido ao fato do desfile se tratar de "tarefa cumprida"?

A resposta a gente terá somente na noite do dia 25 de março durante a apresentação da tarefa. Eu prefiro acreditar que os belos desfiles apresentados em Charqueadas são fruto, antes de mais nada, do desejo que as equipes tem de fazer uma grande apresentação. Em segundo lugar, da vontade de ganhar e esfregar isso na cara dos derrotados e, só então, da pontuação extra obtida pela melhor colocação. A decisão tomada em Charqueadas afeta somente esse último aspecto deixando os outros dois intactos. Evidente que estou escrevendo em tese.

Eu tenho me divertido muito nos desfiles da Phoenix nos últimos anos e algumas equipes tem apresentado grandes desfiles independente da pontuação ser igual para todos.

Por enquanto, prefiro acreditar que teremos belos desfiles, ainda mais alegres e descontraídos em Charqueadas. Se não der certo dá para voltar atrás, não dá?

Abraços,

Fábio

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Phoenix Entrevista: Noturnos

Dando continuidade a nossa série de entrevistas, hoje vamos publicar uma entrevista com um pessoal de São Jerônimo, integrantes da Águia de Fogo, que está se aventurando nessa praia. Segue a boa entrevista realizada com os Noturnos.

1. Como surgiu a ideia de criar uma organizadora? De quem foi a ideia e quando ela surgiu? Por que "Noturnos"?

A ideia de criar a Equipe Noturnos surgiu no final do ano de 2005, onde estávamos ajudando uma equipe da Gincana Municipal de Butiá e após algumas muitas horas aguardando que saíssem novas tarefas (já que a gincana teve um total de 10) começamos a fazer charadas entre nós para que pudéssemos passar o tempo. A partir disso surgiu a vontade de fazer uma equipe organizadora. A idéia ficou de “molho” até que em 2007 surgiu a oportunidade de organizarmos a gincana do Colégio Carlos Maximiliano.
A princípio tínhamos por propósito apenas colaborar com a escola, mas as idéias foram pegando forma e vimos que havia um potencial nos componentes, pois como no final da gincana acabou se comprovando, ela foi um sucesso.
A idéia do nome surgiu após inúmeras sugestões macabras de tarefas e por sermos um grupo formado basicamente por componentes de gincana que gostam de tarefas de caça, as famosas tarefas noturnas. Então definimos que o nome mais coerente para a equipe seria Noturnos.

2. Quem são os Noturnos (quem faz parte e quantos são) ?

Atualmente contamos com 06 membros fundadores. Bruno, Fábio, Lucas, Marcela, Ricardo e Rodrigo (Piru). E mais alguns apoios fixos que são a grande força da equipe na execução das tarefas.

3. São Jerônimo tem tradição em gincanas, mas, curiosamente não foi berço, exceto pelos Tarefeiros, de equipes organizadoras conhecidas em outras cidades. A que vocês atribuem esse fato?
São Jerônimo durante muitos anos teve sua gincana organizada pelos moradores da cidade. Este fato quando encerrado gerou grandes histórias sobre favorecimento de equipes e tudo mais. Com a contratação de pessoas de fora para organizarem a Gincana de São Jerônimo acabou a possibilidade de os próprios moradores virem a organizar novamente, acredito que isso fez com que novas equipes surgissem. As equipes que surgiram posteriormente foram todas com intuito de organizar gincanas para fora, e não a municipal. Equipes organizadoras surgiram em São Jerônimo, o problema é que não eram organizadas internamente para alcançarem projetos mais audaciosos. Outro fato de se levar em consideração é que São Jerônimo não está presente fisicamente na rota das gincanas, que na sua maioria se localizam no Vale dos Sinos, portanto grandes equipes em São Jerônimo, como a extinta Chaplin, não foram descobertas por outras cidades.

4. Vocês planejam dominar o mundo, como fizeram a Astuta, Enigma, Racha Cuca e outras, ou pretendem organizar apenas gincanas em escolas ?
Os planos da Equipe Noturnos são grandes, mas respeitamos alguns limites. Não temos por objetivo dominar o mundo gincaneiro, bem pelo contrário, nosso objetivo é conquistar alguns locais e neles podermos sempre trazer inovações em termos de tarefas. Não temos por objetivo organizar diversas gincanas no ano. Nosso maior objetivo é poder mostrar o nosso trabalho de forma a em todas as oportunidades divertirmos o público participante.
Em relação as gincanas escolares, elas são muito divertidas, pois é possível medir o público 100% do tempo. Você vê de perto a reação dos componentes a cada tarefa divulgada, e esse é o grande barato deste tipo de gincana.

5. Vocês foram inspirados por alguma equipe ou tem alguma equipe que sirva de referência?
Acreditamos serem três equipes nossos grandes pontos de inspiração. A Equipe Chaplin de São Jerônimo, por ter sido a primeira em que tivemos contato direto com o mundo gincaneiro e a forma divertida com que lidava com as tarefas e transformava a gincana em um grande divertimento. A Equipe Astuta de Taquara, pela seriedade sempre apresentada, o raciocínio das tarefas, as grandes caças ao tesouro e pelo estilo clássico trazido pelas gincanas organizadas. E por fim a Equipe Enigma de Nova Petrópolis que foi a grande disseminadora de um estilo ágil de gincana, a rapidez das tarefas e grandes inovações tecnológicas e por dar uma nova cara para as velhas gincanas.

6. Várias organizadoras estão surgindo, como fazer para se destacar no meio de tanta gente?
Nossa idéia é simples, divertir os participantes acima de tudo. O que as gincanas tem nos apresentado na atualidade é a idéia de equipe/empresa. Ou seja, toda a gincana é muito técnica, divididas exatamente em pontos pré-definidos, basicamente enigmas e objetos, não havendo mais espaço para diversão dos participantes, o objetivo é exclusivamente cumprir o maior número de tarefas.
O que buscamos é algo diferenciado. É entreter o participante é criarmos tarefas que serão lembradas por anos. Por isso buscamos uma mescla entre o estilo clássico das gincanas com tarefas mais diferenciadas e o estilo atual que traz uma maior agilidade para gincana e para as tarefas.

7. É melhor participar ou organizar? O esforço vale a pena?
Isso é uma questão muito difícil. O processo de criação da gincana é trabalhoso, mas ele se torna válido quando vemos que as tarefas deram certo e que o público participante aprovou a gincana. Por outro lado participar é sempre bom, a adrenalina de esperar as tarefas, o conseguir cumprir aquelas que pareciam impossíveis e principalmente o esforço de uma equipe inteira para conquistar uma vitória.
São duas coisas diferentes, mas uma não existe sem a outra. Se não participarmos de gincana, com certeza, não surgirão novas idéias e visões novas para organizarmos. E é um vício comum entre todos nós, participar de gincanas e organizar também.

8. Pertencer a uma equipe de competição e ser organizadora cria algum tipo de problema? Mudou a forma como vocês enxergam as gincanas o fato de agora estar do "outro lado do balcão"?
Até hoje não enfrentamos nenhum problema em relação a isto. O fato de sermos muito transparentes em relação ao resultado das tarefas e explicarmos sempre aos líderes todas as decisões tomadas pela equipe nos dá uma proteção contra qualquer possível boato de favorecimento. Portanto, problemas em relação a isto nunca nos surgiu.
Mudou bastante a forma como vemos as gincanas, hoje vemos a intenção da equipe organizadora ao criar a tarefa, tentamos entender melhor o que cada uma quer e onde pretende chegar com a proposição. Outro fato importante é sabermos o que a equipe organizadora sente na pele frente a alguma reclamação e o como é importante o bom relacionamento das equipes participantes com a organizadora.

9. Como é o processo de vocês para elaborar uma gincana? Leva muito tempo? Vocês dividem as tarefas ou alguém centraliza o trabalho?
Tentamos estudar ao máximo o público participante. Quantas equipes são, quem compõem estas equipes, quais as faixas estarias existentes e mais alguns dados relevantes em relação a cidade e o local onde será realizado a gincana.
Após é iniciado um brainstorming sobre inovações que podemos trazer para as gincanas e mais atualmente, qual será o tema central das tarefas. Isso dá um grande trabalho, pois tentamos elaborar o maior número de tarefas possíveis em cima de um tema definido.
Com as idéias em mãos começa a elaboração das tarefas e a escolha de objetos, enigmas e esportivas que serão propostos. É um trabalho em equipe mesmo, nenhuma tarefa é divulgada sem o consentimento de todos, e sem que todos tenham estudado as possibilidades de erros na tarefa.
Após todas as tarefas criarem forma SEMPRE se faz necessário o corte de algumas, para que não tenhamos mais tarefas do que o necessário para o bom andamento da gincana.

10. Vocês devem ter curiosidades ou fatos engraçados que ocorreram durante alguma gincana organizada por vocês. Podem contar alguma coisa para a gente?
Fatos engraçados existem aos montes. Mas são melhores de contar ao vivo, pois se não se tornariam totalmente sem graça.

11. Se convidados no futuro vocês organizariam a gincana de São Jerônimo?
Qual seria o cachê?! Hehehehe Este é um objetivo que não temos nem a curto prazo e nem a longo prazo.

12. Qual a percepção de vocês em relação as gincanas no Estado? Como vocês imaginam o futuro?

Acreditamos que existem grandes equipe organizadoras no Estado e tem executado muito bem as gincanas e com inúmeras novidades sendo apresentadas. Este é o intuito, inovar e diferenciar-se. É necessário que outras equipes entrem no mercado para que se possa fazer um rodízio. É preciso se criar uma competição saudável também entre as equipes organizadoras para que possam fazer de cada gincana organizada um grande evento que surpreenda a todos. Acreditamos que somente dividindo bastante o mercado teremos mais gincanas diferenciadas durante o ano, e principalmente, que as cidades, escolas e empresas possam ter um leque de opções maior na hora de escolher a equipe a contratar.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Phoenix Ano I - Depois do Zero e Antes do Um

Em Julho do ano passado foi publicado, nesse blog, um post que contava o ano zero da Phoenix. Esse post relatava os nossos primeiros passos e algumas passagens curiosas sobre aquele período. O post do Phoenix ano zero termina com o lançamento da nossa equipe na ovelha Fest.

Hoje eu vou começar a contar como foi nosso primeiro ano de vida. Do momento zero até o resultado da gincana de Rolante em 2007.

E qual seria o nosso momento zero? Esse momento é muito pessoal, cada um deve ter a sua própria imagem de quando "caiu a ficha" sobre fazer parte de uma nova equipe.

O meu momento zero, definitivo, aconteceu no final de tarde de uma sexta-feira, primeiro de Dezembro de 2006. Nesse dia saímos, o Adão e eu, de Porto Alegre rumo a São Jerônimo para nos juntar ao pessoal, Seco e Jane, Beto e Marília, Catupy (ainda não oficialmente na equipe) e Jaq, que desde quinta-feira apresentava a equipe na Ovelha Fest. Antes de ir para o terreno em frente ao ginásio municipal, local da festa, passamos na casa do Adão pois ele queria me mostrar uma coisa. Chegando lá ele me falou que as nossas camisetas estavam com ele e me entregou a minha.

Quando eu vesti aquela camiseta aconteceu uma coisa muito, mas muito estranha. Foi como se naquele momento eu tivesse me dado conta de era definitivo. Que não haveria mais volta. Sei lá, depois de anos vestindo sempre a mesma camiseta na gincana, 16 anos, vestir uma nova não foi nada fácil. Uma coisa é estar em uma nova equipe, outra é declarar isso ao mundo ! Na primeira vez que saí vestindo ela me senti meio estranho, como se me observassem. Enfim, frescura !!! Que ninguém dava bola... eu acho. Com o tempo, duas horas, esse sentimento passou e hoje dá o maior orgulho vestir essa camiseta.

E esse será o momento a partir do qual o Phoenix ano I vai começar. Só que não vou contar tudo de uma única vez, vou liberando as histórias a medida que as gincanas forem acontecendo em 2011 e contando como a Phoenix participou em cada uma delas lá em 2007. Também vou contar os bastidores da montagem do nosso primeiro show. Espero que fique bacana.

Até +

Fábio