Histórias da Gincana de Rolante

A gincana de Rolante foi, como sempre, muito divertida. Apesar do resultado final não ter sido aquele desejado, não dá para deixar de lembrar de alguns bons momentos que passamos durante a noite.
Aliás, sobre isso não tenho mais dúvidas, para dar risada durante a gincana tem que ser participando das noturnas. No meu caso foi caçar o "tesouro perdido" e o "Slander" no carro da Lenda, do Mito, Adão. Junto com a gente Jegue, praticamente um cão farejador, Bárbara, que revelou talento para encontrar coisas, e a Vanessa que, bem, que se parece comigo nessa história de achar coisas escondidas.
E não é por que a gente perdeu a gincana que vai perder a esportiva.

Olha o atalho

Uma das etapas de Slander foi na Campinas. Na hora de sair do QG alguém me falou é na primeira campinas e aí começou toda a dor e sofrimento. Por que, para quem não é da cidade, a primeira campinas vira, fácil, fácil, campinas I.
Como a gente não sabia bem como chegar no lugar um carro da eqttci, um fox prata, foi designado como guia, tipo "segue os caras". Entramos no carro com o mito e ele saiu babando atrás do fox. Na reta que fica na saída da cidade ocorreram duas coisas, a primeira foi que o Mito achou que o nosso guia não estava desenvolvendo uma velocidade adequada para um caça, tipo apenas 100% acima da velocidade máxima permitida para a via. A segunda coisa foi que um celta branco saltou de uma estrada lateral e começou a abrir na dianteira. Então, a lenda, o mito, tomou uma decisão, "vou é seguir aquele lá da frente". Bem, a partir desse momento começou a ficar interessante. Então o carro da frente fez algo bem legal, deu pisca para a direita e começou a reduzir a velocidade, a gente se preparou "é aí na frente. Reduz Adão. Diminui Adão. FREIA ADÃO!!!!". Só que a Lenda, o Mito, leu a sinalização da estrada e ela dizia "Campinas II". "Não é aí" - concluímos. Pois, na nossa cabeça de jerico estava fixo "campinas I". Então o Adão arremeteu e seguiu em frente, ao mesmo tempo a gente via o celta sumir em meio a vegetação. O mito deu um pulo na direção "Olha lá. O cara foi ao mato. Caiu no barranco". O Jegue, bem tranquilo, disse mais ou menos o seguinte "Não...não...ele pegou uma estradinha ali embaixo...deve ser um atalho, vai sair ali na nossa frente". Juro por Deus que eu olhava pela janela e só via mato e uma escuridão completa. O mito pensou, ponderou, e resolvemos voltar. Até porquê ninguém veio para o lado que nós fomos. Na volta encontramos o Celta embicado no mato. O mito falou "eu disse que não podia ser estrada. Era uma pirambeira danada." Juro que não sei o que é pirambeira e espero não estar ofendendo ninguém. Por sorte ninguém se feriu e havia um jipe ali. A gente parou e deu uma mão para o pessoal. Pena que perdemos o caça, quer dizer, a gente até teria ido até lá, mas nos informaram que o local era outro...melhor...encontramos o presidente que nos disse que não era ali... só que o presidente estava caçando Anubis... olha...quem sabe esse não foi um dos nossos problemas?

Abacaxi

O Adão tem uma mania interessante de chamar de ananá toda pessoa que apresente um comportamento incompatível com aquele exigido em uma determinada situação. Agora a pouco descobri a cidade de Ananás. Fica no Tocantins e, segundo o último censo, tinha 10.500 habitantes. Tinha, pois no final de semana a população de Ananás aumentou consideravelmente. Teve um momento em especial. Foi na saída para um caça e caça de moedas e slander. E o pessoal demorou um pouco a sair do QG, entrar nos carros e começar a se mover... nesse momento... a lenda, o mito... soltou um suspiro. Não era de raiva, não era de dor, era pura decepção: "bando de ananá..." A gente sabia que era para nós, mas não conseguia parar de rir. Foi uma das coisas mais engraçadas da gincana. A gente chegou no lugar do caça ainda rindo. A gente riu mais do que quando, na frente da pastelaria, o Mito se abaixou, repentinamente, para amarrar os tênis e foi acoplado pela Vanessa que vinha logo atrás distraída. A cara de susto do Mito merecia uma foto.

Quem achou moedas?

Toda pessoa tem um talento. Em gincana também é assim. Alguns matam charada, alguns tem objetos, alguns são bons de esportiva, outros em tarefas artísticas. Tem também aquelas pessoas boas de encontrar coisas escondidas. Há, porém, um grupo de pessoas especiais que ainda não descobriram o seu talento. Passei a noite atrás de moedas e slander. Sabe quantos encontrei? Nada. Nenhum. Zero. A certa altura, a piada no QG era "Vai lá e pergunta para ele quantas ele já achou?". Pura maldade.

Eu me rendo

Aliás, sobre encontrar moedas, tem uma história que são duas. A gente estava voltando do Greminho, onde chegamos atrasados para o Slander. Então o Mito viu uma movimentação suspeita de alguns carros. Parou na estrada e decidimos seguí-los. Os caras desceram do carro e já saíram varrendo o chão. "É moeda!" gritou o mito. A gente não teve dúvida, descemos do carro e nos misturamos aquele pessoal. Nós, quase todos, de preto. Nem dava saber quem a gente era. Eles estavam eufóricos "nunca vão descobrir esse lugar" "a gente chegou sozinho". Então uma guria da TNC nos viu e deu o alerta "não estamos sozinhos". E o cara retrucava "Estamos sozinhos sim." e a guria "Não estamos não". A coisa foi adiante mais umas duas ou três vezes até que eu me rendi "Tá bom. Eu me rendo. Não sou da equipe de vocês." A Bárbara, que estava de Eqttci fez a mesma coisa e todo mundo teve que rir.
Nesse mesmo local a Bárbara achou uma moeda, das grandes, e veio mostrar para a Vanessa. "Vanessa olha aqui, achei uma". A Vanessa não acreditou no que via "Mas eu acabei de vasculhar esse lugar...Como eu não vi?". Isso explica por que a Vanessa ficou no zero junto comigo.


Phoenix com DM lotado

Durante a gincana dois integrantes da Phoenix sentiram lesões. O imperador sentiu o adutor da coxa e é dúvida para São Jerônimo. O mesmo se aplica ao Vítor que sofreu um entorce no tornozelo e tem previsão de retorno para quinze dias. São duas ausências que preocupam o treinador da Phoenix que afirmou "Olha, não posso ficar aqui me queixando de quem não pode jogar, mas é claro que dificulta jogar com um time diferente a cada gincana. Essas lesões atrapalharam em Rolante, mas eu tenho confiança no grupo e o pessoal tem que estar preparado e motivado para entrar em campo e provar que pode ser titular". O técnico da Phoenix faz mistério sobre a escalação para São Jerônimo, mas é sabido que a TatuCascalho também terá problemas para ir com time completo. Com isso o treinador da Phoenix terá que se desdobrar para armar o time que jogará em São Jerônimo.

O imperador eu não sei como se lesionou, mas o Vítor conseguiu a proeza de torcer o tornozelo no desnível entre a pista e o acostamento da estrada. Só não achei mais ridículo por que já fiz exatamente o mesmo.