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Super Phoenix: Pérolas da Gincana de Taquara 2011

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Pérolas da Gincana de Taquara 2011

Olá pessoal,

Algumas pérolas recolhidas durante a gincana de Taquara:

[o exagero, óbvio, fica por minha conta, mas tudo aconteceu mais ou menos assim]

Tudo começou na hora de pegar o carro alugado. Quando a atendente falou que "ganhamos" um upgrade de categoria, cheguei abrir um sorriso. Quando ela me entregou as chaves de um corsa classic 1.0 que, a cada troca de marcha, arranhava que era uma beleza. Fiquei pensando "upgrade não é para melhorar?". Como não havia maneira de trocar marcha sem arranhar pensei "Vai ver eu é que sou barbeiro....mas que demora para acertar o tempo da marcha".

Durante o caminho fomos aumentando a tropa. Quando chegamos em Taquara montamos o nosso time, Bueno, Gustavo, Vítor e eu, de motorista. Mas ahhhhh. Logo na chegada fui testado nas minhas habilidades, fazer uma dois tempos seguindo o carro com o cartão. Na segunda curva perdi o carro de vista, na terceira entrei em uma rua sem saída, e aquela maldita terceira seguia arranhando. Tive a sensação que meus companheiros estavam me olhando meio de lado e conversando entre eles... impressão certamente.

Durante uma pausa para o jantar fui apresentado ao nosso convidado especial, Fabrito, da equipe Equipe Pai d'égua Açai Biruta, diretamente de Concórdia no Pará. Sim, o cara veio do Pará nos visitar e conhecer a nossa gincana. Tirei foto com o cara e tudo. Simplesmente genial. Espero que ele tenha gostado da gincana, apesar do frio que fazia em Taquara. A gente estranha né? Mas tipo oito da noite conversavamos na frente do QG quando ele anunciou, "beleza pessoal, mas vou subindo que está ficando frio". Mahchêêê. Tava um colorão, até chuva forte deu.

As coisas começaram a esquentar mais para frente. Estava chegando a hora de vestir o fardamento para entrar no mato. Nesse momento o Vítor percebeu que as suas calças Ellus Fashionist novinhas em folha talvez não fossem adequadas para aquele momento, percebeu, também, que havia levado três jaquestas, duas blusas de lã, três camisetas, dois pares de tênis, quatro pares de meias, duas cuecas limpas, mas nenhuma, eu disse nenhuma, calça para entrar no mato. Imediatamente o pessoal saiu correndo para vascular o comércio local em busca de algo para vestir nosso soldado, infelizmente as lojas já estavam fechadas. As chances de termos o soldado mais bem vestido da gincana eram grandes.
Porém, o destino escreve certo por linhas tortas, a Bárbara teve que fazer uma coleta em Porto Alegre e surgiu a oportunidade de alguém ter que se deslocar até lá para buscar o objeto. A coisa ficou melhor quando surgiu um objeto em São Jerônimo e o Adão prontamente atendeu ao chamado para fazer o frete para a gente. A surpresa do Adão, e do Maurivan seu fiel copiloto, foi grande quando em Porto Alegre ele recebeu uma sacola com os objetos e outra com uma calça de abrigo. Ele ainda perguntou "Para que essa calça?" e quando soube que era para o Vítor, suspirou profundamente e pegou o rumo de Taquara.

Enquanto o Adão rodava pelas rodovias do Estado, nós já estavamos prontos para entrar em ação. Alguém gritou que saira uma tarefa com umas coordenadas, uma dois tempos com coordenadas, alguma coisa na estrada para São Francisco de Paula, uma tarefa que tinha que ir rápido, nem deu tempo de entender direito e todo mundo saiu a toda velocidade.
Dessa vez não decepcionaria meus companheiros, saí colado no carro dos caras da Tatucascalho, decidido a não perder ninguém de vista, na primeira curva fez tchummm, mas na segunda curva o meu joelho bateu no meu queixo, sim, a embreagem estava tão alta que eu tinha que ficar praticamente em pé para fazer o carro andar, com isso o carro se balançou todo, chacoalhou para a direita e esquerda até alinhar. Nesse momento senti a confiança da minha tropa desaparecer de vez ouvindo os gritos do Bueno, "Cadê o cinto? Meu sinto está preso? PQP!!! Não consigo botar meu cinto!!!!". Apesar desse pequeno detalhe chegamos junto com o resto do pessoal e começamos a procurar por alguém no mato. Isso até chegar a informação de que não seria alguém, seria algum coisa em frente ao hotel em construção. Hummmm, agora ficou mais fácil, procurar algo em frente ao hotel. O problema é que ninguém sabia se as coordenadas eram aquelas mesmo, parecia que tinha um outdoor na tarefa. Enfim, resolvemos testar por nós mesmos verificar a posição. Pegamos nosso GPS e fomos em direção a São Francisco de Paula, a medida que o ar ficava rarefeito começamos a desconfiar que estavamos no lugar errado, até termos certeza de que não sabiamos operar direito aquela tranca. Demorou um pouco até, com novas informações de nossos amigos, marcamos a posição no GPS e ele nos levar até a entrada da estrada da Francesa, o problema é que o GPS dizia que tinhamos que (sentido São Francisco -> Taquara) dobrar a esquerda na francesa, o que não é possível. Resultado descemos do carro e fomos enfrentar cão raivosos, vizinhos nervosos, ameaça de ligar para polícia e sei lá mais o que. Enquanto isso, do outro lado da estrada, eu e o Bueno contemplavamos um poste de luz e vasculhavamos a lixeira ao mesmo tempo em que o Gustavo corria estrada afora. Vai saber o que ele procurava, aliás, vai saber o que a gente procurava.
As coisas só ficaram claras depois de encerrada a tarefa quando ficamos sabendo que, na parte de baixo daquele poste contemplado por mim e pelo Bueno, estava uma tarefa grampeada que valia 400 pontos. Raiva é pouco.

Nem tudo era desgraça, o Adão havia chegado e com ele as calças do Vítor. Agora sim havia um soldado tão mal vestido quanto nós (exceto o Bueno e seu indefectível agasalho Adidas). Estranhamente fui retirado da direção para o caça aos espiões e mais estranhamente o carro começou a andar mais e a marcha a arranhar menos depois disso. A dificuldade foi identificar com precisão o local onde fazer o caça. Lá pelas tantas a descofiança era tanta que a gente pensava se valia a pena ou não entrar no mato. A minha desconfiança ficou maior quando eu entrava no mato atrás do Fabiano, enquanto todo mundo seguia em frente, e ele me disse pode pular que aqui já está seco. Óbvio que seco é um conceito subjetivo, pois me atolei até as canelas. A partir daí tudo era mato.

A última etapa foi especialmente traumática, pois o Bueno teve que atender o chamado de casa nos deixando sem motorista de apoio. O que, todo mundo sabe, é metade do sucesso na rua. Para piorar perdemos o Vítor, que foi defender seu patrimônio e achar alguma coisinha para comer. E chovia. Sim, essa foi a única etapa em que chovia. E muito. Assim, eu novamente assumi a direção do carro e fomos reto ao encontro do último dos espiões. Procuramos como nunca e não encontramos nada, como sempre nessa gincana. Na volta o corsa andava menos ainda, nada de subir lombas e começamos a operação de contingência "desliga o ar ortigoçaaaaaa", "liga o ar que embaçou ortigoçaaaaa", "esse carro não anda nada ortigoçaaaaaa". Na volta ao asfalto o carro sofreu uma pancada considerável na parte de baixo ao retomarmos o asfalto. "Poxa ortigoçaaaaaa. Será que estragou alguma coisa". "Não sei, acho que não", "Então que luz vermelha no painel é essa ortigoçaaa" "é a luz do freio de mão seu animal!!!! Estavamos correndo uma tarefa com o freio de mão puxado" "Assim não dá ortigoçaaaaaa!!!! Assim não dáááááá !!!"

Depois dessa foi trocar de roupa, se despedir do pessoal, agradecer a hospitalidade, e voltar para o nosso lar.

Essas são as boas histórias que devemos guardar na lembrança das gincanas que participamos.

10 comentários:

  1. calças Ellus Fashionist matou a pau, hahahah.
    "artigoççaaaa" "ronaldooo, quanto tem ronaldo?"

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  2. pqp!!!! Ortigoçaaaaa!!!!!!!!! freio de mao puxado!!!!hahahaha.
    pq eu ñ fui pq pq pq!?!?
    essa galera eh tri.

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  3. Outras Maravilhas da GINCANA!!! "As quadras infinitas de Taquara..." Gustavo, "Quanto tu esta dirigindo tu não usa cinto..." Vitor, "Não, não... não desçam deixa eu estacionar o carro" Dalosto.

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  4. caças com calças ELLUS não tem condições né?! AMADORISMO TOTAL!!! Ainda bem que o grande Adão fez o frete e levou um abriguinho amigo para mim. Mas o Fábio esqueceu de contar da "bicicleta".. O causo ocorreu entre as etapas 5 e 6 dos espiões, inclusive o Bueno já havia retornado para casa e eu reaassumido a volância do nosso automovel. Estacionamos em frente ao QG e eu prontamente abri a porta com tudo para descer, neste momento ouço gritos de pavor e no reflexo puxo a porta de volta. Quando olho, era um bike, CANO FORTE ou BARRA CIRCULAR, não deu pra ver direito, com dois individuos alcoolizados a bordo. Os dois já com os pezinhos no chão tentando retomar o equilibrio do veículo. Juro, que se o nosso CLASSIC fosse duas portas, o choque teria sido inevitavel, pelo PALMO a mais no tamanho da porta em relação ao 4 portas. Os caras da bike retomaram o equilibrio e só depois olharam pra trás pra reclamar, levantando os braços em gesto de "PRESTA ATENCAO"!!! hehehe

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  5. Outra frase da gincana:
    "O desfile foi no mês passado!" Proferida por um de nossos parceiros de gincana no momento que o corredor do colégio estava sendo utilizado como passarela por uma integrante da Caipira!

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  6. A melhor de todas vcs perderam!Depois de vasculhar o hotel na tarefa do gps,o Tiago liga do qg:o meu! Saiu uma dois tempos! é na frente do restaurante Topo Gigio!Blz!tamo indo pra lá!Chega o Celtinha com 5 marmanjos dentro, recepcionados pelo segurança do estabelecimento, mto educado por sinal...hhehe.
    Segurança:Vcs tao a noite toda avacalhando aqui na frente, os cara vao mete bala em vcs!!
    Não sei quem xingou mais o loco, só sei q ele deu dois passos pra tras, e saimos queimando pneu!heheh..

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  7. É Xandi se ele nao recuasse os cincos marmanjos já indignados por não ter achado a tarefa "GPS", não ia prestar, mas que foi engraçado foi, ver o cara recuar...hehe

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  8. Este comentário foi removido pelo autor.

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  9. Outra frase: "A AGUA DE ROLANTE É ABENÇOADA"!

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