Resumo da gincana de SJ 2011

Finalmente consegui chegar perto de um computador. Estou devendo alguns posts para os meus trinta leitores (sabe como é, ganhou gincana dobrou a audiência. rsrsrsrs)

Vou começar pela questão mais importante da gincana. E o regulamento? Atrapalhou ou ajudou?

Parte da nossa vitória deve ser creditada a nossa grande capacidade de adaptação. Tipo fórmula 1, pneus de chuva, quando chove, slick para correr em pista seca, e assim por diante. Portanto, o regulamento não chegou a nos atrapalhar, porém deixou a gincana mais previsível e metódica. Se mais alguém achou isso da gincana, não culpe a organizadora. Ela só cumpriu ordens.

Falando em organizadora, achei que a Esfinge fez uma boa gincana. Eles estão iniciando um trabalho e assim é natural que ajustes sejam feitos conforme forem ganhando experiência. Porém, mesmo sendo início de trabalho houve várias tarefas bem legais, com boas sacadas e criatividade. O que mais atrapalhou a organizadora, na minha opinião, foi a enorme quantidade de tarefas esportivas exigidas pelo regulamento. Esse é um dos pontos que, se a liga quiser, deve ser revisto. Não se pode deixar uma gincana na mão de um tipo de tarefa em que 90% do teu desempenho é sorte. E olha que fomos os melhores nesse tipo de prova.

Claro que o regulamento trouxe coisas boas também. Houve mais tarefas artísticas e, com isso, gente que normalmente não participaria da gincana acabou se envolvendo. Essa foi uma boa novidade. As equipes esbanjaram criatividade e tiveram que trabalhar um bocado para atender as exigências da organizadora. Acho que nessas tarefas a organizadora fez um trabalho muito bom, com tarefas bem elaboradas e dentro do espírito de incluir todo mundo na gincana.

Quanto a charadas, graças a Deus que foram só quinze. Assim, conseguimos deslocar pessoal que fica de apoio das charadas para ajudar em outras áreas da equipe. Claro que isso pode ter influenciado em nosso desempenho.... ou não. Houve um grande equilíbrio nesse tipo de tarefa onde ou você matava, ou você morria.

Os objetos estavam dentro do padrão apresentado nas demais gincanas municipais. Dependia da mão, sorte, logística e etc... para fazer um boa pontuação.

O pessoal que fez os caças não teve tanto trabalho assim para encontrar os Anubis, tanto que estava todo mundo limpinho no final da gincana e as equipes praticamente empatadas. A sacada do "jogo da velha" foi muito legal, principalmente a última etapa.

A pontuação final animou muita equipe, pois a diferença diminuiu em relação ao ano passado. O problema é que "tirar" essa diferença, nesse tipo de gincana, é bem mais complicado. Porém, até um crítico do regulamento, como eu sou, tem que dar razão que tem coisas boas ali e que podem ser aproveitadas. Quem sabe se nesse próximo ano, águia, poupança, shalom e medonhos (as quatro) nos convidem (a um) para conversar sobre o regulamento? Certamente poderemos dar boas contribuições.

Quanto a Esfinge, depois de organizar em São Jerônimo, e com o nosso regulamento, já pode organizar gincanas no morro do Alemão. Passou no teste de fogo que é organizar uma gincana de grande rivalidade e com seis equipes querendo muito a vitória.

Para finalizar uma estatística. Raras vezes a gincana de São Jerônimo apresentou a mesma campeã em anos consecutivos. Isso ocorreu apenas nas seguintes ocasiões:

1993/1994*/1995 : EquiMedonhos *empate entre águia e medonhos
1998/1999: Águia de Fogo
2001/2002/2003: Águia de Fogo

E agora com a Phoenix 2010/2011.

Outra coisa interessante é que é ainda mais raro repetir as três primeiras colocadas. A gincana de 2011 repetiu as mesmas três primeiras colocadas de 2010. Phoenix, Águia e Shalom.

Até +