Quinta Estrela

Final de semana quente em Minas do Leão, literalmente. A Phoenix esteve lá para acompanhar a quarta vitória consecutiva da Detenidos, em uma gincana com poucas equipes, mas muita movimentação.

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A gincana
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A estrutura básica da maioria das organizadoras, charadas cuja resolução depende de algum tipo de contagem, objetos antigos, caças, esportivas e artísticas, é bem conhecida por todos. O que diferencia uma organizadora da outra é a qualidade do material apresentado (poucos erros, bom acabamento, etc...)e o quanto, dentro dessa base, ela é capaz de inovar, de criar variações que supreendam os participantes, a capacidade de não se conformar com uma fórmula que deu certo.

A equipe Esfinge, felizmente, está trilhando o caminho das boas organizadoras. Há uma base sobre as quais eles estão trabalhando para criar boas gincanas. Fomos apresentados, em Minas do Leão, a algumas boas novidades nas gincanas da Esfinge. Elas, acredito, ainda passarão por nova etapa de lapidação para as próximas edições (cujo ápice deve ocorrer em Taquara e Rolante, na segunda metade do ano). O blog irá compartilhar com vocês um pouco do que nos foi apresentado:

- A rainha não é apenas um rotinho bonito, é muito mais. Conforme prometido a rainha teve que cumprir tarefas específicas. Diferente do que ocorria com Astura e Falange, por exemplo, não bastava vestir a rainha de bruxa ou monstro e levá-la ao cemitério a meia-noite (fiz isso duas vezes. Em uma delas fomos acompanhados de um gato que parecia o gato da história do Adão). Agora era necessário que a rainha fosse até o QG central resolver tarefas de gincana um pouco mais complexas, como uma tarefa de lógica, por exemplo.

- Caças simultâneos, objetos único, tesouro enterrado... a noite da Esfinge. As tarefas noturnas foram ampliadas em relação ao que vimos em São Jerônimo no ano passado. Em SJ tivemos os Sacerdotes e o Jogo da Velha e um ensaio das relíquias (foi apenas uma etapa). Em Minas do Leão a rua foi melhorada, cada Sacerdote encontrado dava uma pista para o local onde estaria escondida UMA relíquia, ou seja, achou... ganhou. Bem interessante, pois quem encontrava primeiro um Sacerdote tinha a chance de mandar um pessoal na frente encontrar o objetinho (que dava um bônus legal). Paralelo a isso, seguia a tarefa do jogo da Velha e, outra mudança em relação a SJ, a busca as "moedas sagradas". Resumindo, tinha coisa escondida para todo mundo. Só fico imaginando como seria em SJ se você soubesse que quem encontrar primeiro um Sacerdote sai na frente na busca da relíquia. Se no normal, sem bônus por achar primeiro, o pessoal já anda no fio da navalha... Só que a ideia é muito boa e deveria ter um jeito de conseguir fazer acontecer sem que tivesse gente tentando se matar por causa de uma tarefa. Outra coisa legal foi o tesouro enterrado. No lugar em um baú uma pirâmide. Novamente um único tesouro para todos e o momento mais tenso da gincana, com risco de guerra de pás.

- Ponto de partida é mais complicado. Os enigmas da Esfinge estavam realmente enigmáticos. rsrsrsrs. Uma coisa que me chamou a atenção foi a dificuldade em encontrar um ponto de partida. Em algumas foi bem complicado achar "o fio da meada", em outras impossível. Bom nível.


Gincana de duas equipes tem suas peculiaridades. Só com a gincana em andamento que nos demos conta do seguinte, em gincana de duas equipes toda disputa direta entre as equipes vale a vida. É simples, quando você perde uma esportiva ou um bônus, você perde, sempre, para o seu adversário direto. O teu desempenho nesses itens, se for ruim, pode comprometer toda a gincana. Em gincanas onde o número de equipes é maior o resultado dessas tarefas acaba diluído entre as equipes e a diferença tende a ser pequena (viu espertos do regulamento), mas em Minas do Leão poderia ter dado problema.


Por fim, a Detenidos confirmou seu favoritismo e venceu a gincana de Minas do Leão pela quinta vez, sendo as últimas quatro de forma consecutiva. É sempre legal rever o pessoal dessa equipe, que a cada ano melhora mais um pouquinho e que já tem uma boa experiência em gincana. O que não impede de errar, de pensar que tem uma forma melhor de fazer as coisas, enfim, e isso é bom, de continuar evoluindo. O pessoal da Cucaratcha fez uma boa gincana dentro das possibilidades deles. Estão começando um caminho e, o mais importante, espero que tenham se divertido na gincana. Eu lembro das primeiras gincanas da Phoenix em que o mais divertido era a gente rindo das "cagadas" depois da gincana. A medida que a equipe vai ficando mais competitiva a gente começa a rir menos, ou a achar menos graça, ou seja, as cagadas seguem acontecendo só que a gente já não ri tanto delas. Acho que esse espírito, de se divertir dentro da gincana, tem que prevalecer, por que é para se divertir que a gente participa, não é?


Agradecimentos


- Ao pessoal de Minas do Leão, em especial da Detenidos, pela calorosa (sem trocadilho) recepção;

- A Claro por evitar que eu fosse importunado por ligações durante o final de semana da gincana (e que importunasse os outros). Sinal de celular? Só no meio da BR e olhe lá;

- A minha bocabertice que fez com que eu tivesse que voltar até Arroio dos Ratos para devolver a chave do Marco;

- Ao pessoal da Phoenix que foi até Minas do Leão e aproveitou a oportunidade para se divertir em mais uma gincana;

- Ao pessoal da Phoenix que ficou acompanhado de casa e deu uma força quando preciso.