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Super Phoenix: 18

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

18

Em mais de uma oportunidade perguntaram para a gente o porquê de termos bordado o número 18 em nossa camisa. A resposta é simples, esse foi o número escolhido para ser colocado na ficha de inscrição para a gincana de 2008 e segue sendo o número que utilizamos até hoje.

A organizadora daquele ano, Enigma, pediu que as equipes escolhessem um número qualquer para representar a sua equipe. A nossa ideia inicial era o número "300". Saca os trezentos de esparta? Pois é. O problema é que ficamos com medo da organizadora pedir 300 pessoas ou unidades de alguma coisa durante a gincana. Estaríamos ferrados. Trezentas pessoas nem.... Então resolvemos escolher um número menor, porém com algum significado, para representar a nossa equipe.
Quase que imediatamente lembramos da história dos 18 do Forte de Copacabana. Um episódio muito interessante, berço do movimento conhecido como tenentismo, movimento surgido a partir da inconformidade de um grupo de pessoas com a situação vigente. Assim, decidimos pelo dezoito.
Portanto, não corresponde a verdade que adotamos o dezoito por esse ser o número de pessoas que fundaram a equipe. Nada disso. Não tinhamos essa quantidade toda de gente na nossa fundação.

Segue um resuminho sobre os dezoito do forte:

"A Revolta do Forte de Copacabana, em 1922, foi o primeiro movimento militar armado, que pretendeu tirar do poder as elites tradicionais e esboçou a defesa de princípios modernizadores, refletindo o descontentamento com a organização política e econômica da época e características peculiares da formação do exército brasileiro.
O levante ocorrido em julho de 1922, na cidade do Rio de Janeiro, capital federal na ocasião, teve como motivação buscar a queda da República Velha, cujas características oligárquicas atreladas ao latifúndio e ao poderio dos fazendeiros, se opunham ao ideal democrático vislumbrado por setores das forças armadas, em especial de baixa patente como tenentes, sargentos, cabos e soldados.
Diversas unidades do Rio de Janeiro se organizaram para realizar um levante no dia 5 de julho de 1922 contra o presidente em exercício Epitácio Pessoa (mais um representante da oligarquia que dominava o país) e Arthur Bernardes que assumiria o cargo em novembro.
No entanto, apenas o Forte de Copacabana, sob comando do Capitão Euclides Hermes da Fonseca, e a Escola Militar se revoltaram, e foram, dessa forma, facilmente combatidos. Apesar da posição contrária à política café-com-leite, os militares de alta patente acabaram por não aderir ao movimento. A informação chegara até o governo que tratou de trocar os principais comandos militares da capital. Durante toda a manhã do dia 05, o forte sofreu bombardeio da Fortaleza de Santa Cruz, mas os 301 revolucionários (oficiais e civis) mantiveram-se firmes até que Euclides Hermes e o tenente Siqueira Campos sugeriram que desistissem da luta aqueles que quisessem: apenas 29 decidiram continuar. Para tentar uma negociação, o Capitão Euclides Hermes saiu da fortaleza, mas acabou preso. Os 28 restantes continuaram resistindo. Repartiram a bandeira em 28 pedaços e marcharam pela Avenida Atlântica em direção ao Leme. Dez abandonaram o grupo durante o tiroteio. Os 18 que se mantiveram em marcha foram finalmente derrotados em frente à Rua Barroso (atual Siqueira Campos), na altura do Posto 3 de Copacabana. Apenas Siqueira Campos e Eduardo Gomes sobreviveram. O episódio, mesmo que não bem sucedido, tornou-se um exemplo para militares e civis no país, dando origem a outras revoltas tenentistas como a Coluna Prestes, a Revolta Paulista (1924) e a Comuna de Manaus (1924)."

Para saber mais sobre o assunto, sugiro fortemente que leiam o livro "A noite das grandes fogueiras - uma história da coluna prestes". Esse livro conta muitos detalhes sobre as origens e motivações dessas revoluções. Também mostra que muitos dos problemas enfrentados aquela época persistem até os nossos dias.


Até +

4 comentários:

  1. Vitor... Falar em 18, me lembra a camiseta Polo que alguem ta me devendo! Meu tamanho é M.

    ahuauhhuahuahuahua

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  2. ta e durante a Gincana surgiu alguma tarefa referente ao numero escolhido?

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  3. Olá Rafael,

    Não houve tarefa nesses últimos anos utilizando a numeração das equipes, apenas seus nomes.Porém, contando 18 em equipephoenix temos a letra "P", contando 18 em Phoenix temos a letra "E". Sabe o que isso significa????? Nada.


    Abraços e obrigado por acompanhar o blog.

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