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Super Phoenix: O drama das penalidades máximas

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O drama das penalidades máximas


Novamente a disputa do título do internacionalmente conhecido torneio de goleirinhas da EQTTCI passou pelo Suriname. Essa parece ser a lei do torneio, passou pelo Suriname, está na final.

Nossa segunda participação no torneio mostrou que a experiência adquirida na competição do ano passado foi valiosa. Isso somado a nossa excelente comissão ténica, nutricionista e psicólogo não poderia dar resultado diferente do que deu. 

Estreamos com uma espetacular goleada (A NOSSO FAVOR), passamos a administrar os resultados buscando o melhor emparceiramento para as etapas de mata-mata.

Optamos por nos bater contra um velho conhecido, Chico & cia, adversário que já haviamos marcado as jogadas e estudo detalhadamente durante a sua peregrinação por São Jerônimo durante a nossa gincana. Principalmente a parte em que ele se perdeu dentro da cidade.

Sabendo que o psicológico do adversário estaria afetado por sabermos da curiosa história de como ele perdeu a van, mas encontrou nosso barracão depois do resultado e apareceu em Porto Alegre às seis da manhã de segunda, partimos para a nossa estratégia de bloqueio total.

Tudo, repito, TUDO, teria dado certo se a goleira do adversário fosse um pouco maior. Durante o tempo normal, MV acerta um poderoso chute de direita que entortou a trave da goleira. O chute foi tão forte que a goleira ficou vibrando até o final do torneio. Como o adversário não conseguiu furar nossa forte retran..., digo, defesa, fomos tentar a sorte na decisão por penalidades máximas.

A tensão do público presente era visível, silêncio total, o pessoal desligou o som dos carros para assistir a dramática decisão. Ficou decidido que o Suriname faria a primeira cobrança. Toda a esperança de uma nação nos pés, e unhas, do artilheiro do campeonato. O que aconteceu a seguir já aconteceu com Platini, Zico, Baggio, etc... Perdemos o penalti. Nossa cobrança bateu na trave! A mesma trave que impedira nosso gol durante o tempo normal. Nossos adversários aproveitaram a oportunidade e seguiram confiantes rumo ao título.

Após dois vice-campeonatos, finalmente o Chico pode levar seu leitão para casa.

TUDO ISSO QUE ESCREVI ACIMA REFERE-SE AO SURINAME I.

A imagem a seguir descreve, melhor que um milhão de palavras, o que foi a participação da dupla Suriname II no torneio.


De Super Phoenix




A total, completa, absoluta e idisfarçável falta de preparo físico da dupla Suriname II quase compromete a realização do próprio torneio. Sim, do torneio, pois se somos obrigados a chamar uma ambulância para socorrer o cidadão aí de cima, acaba o torneio.
Eu estava ao lado do campo, acompanhando a estreia dessa dupla, que jogava bem, perdeu gols feitos, botou duas bolas na trave, porém tomou um gol bobo, quando um deles fala ofegante "pelo amor (respiração) de deus (respiração) me trás uma água (longa puxada de ar)".

Saí correndo até o bar e trouxe um garrafa dágua para o miserável. Quando retornei encontrei o cidadão estirado no chão, ofegante, puxando ar sabe deus da onde, balbuciando "acho que vou  (ahhhhhhh) ter um troço (ahhhhhh)". Cheguei a temer pelo pior. O Tibério sentenciou, não joga a próxima. Se jogar vai te matar.

Assim, tive que, contra as regras do torneio, jogar no lugar do semi-desfalecido, e perder no último segundo para a dupla campeã do torneio. Tudo combinado, pois o que interessava ali era estudar o adversário.

O Vítor ainda voltou para a última partida do grupo, onde descobriu que caminhar cansa menos que correr e conseguiu sair do jogo em precisar do tubo de oxigênio que o pessoal, rapidamente, providenciou para sua recuperação.


Foto do Suriname no torneio de golerinhas. Estão faltando, em ordem de importância, Mirela, Bidu e Tibério.

De Super Phoenix




Gostaria de agradecer ao pessoal da EQTTCI pela, sempre excelente, recepção. Parabéns aos organizadores do evento, ao pessoal do bar e a galera que bateu um bolão nesse feriado.

Um último, e importante, conselho "USEM FILTRO SOLAR". Estou parecendo um pimentão.

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