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Super Phoenix: Liga para quem precisa

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Liga para quem precisa

Recebi a notícia de que Charqueadas estaria criando a sua versão da Liga das Equipes para gerir a gincana da cidade já para o ano de 2012.
Se confirmada, será um importante passo para a autonomia do evento em relação a prefeitura da cidade, deixando que os próprios gincaneiros decidam os rumos que o evento deve tomar. A questão é que, como diria o tio Ben Parker, "junto com o poder vem a responsabilidade" e a partir desse momento o sucesso ou fracasso não poderá mais ser imputado a terceiros.

Acompanho a liga das equipes de São Jerônimo há vários anos. Nesse tempo, já testemunhei erros e acertos, avanços e retrocessos. Assim, a partir da minha experiência nesse assunto e nas observações que fiz, tomo a liberdade de fazer algumas sugestões aos gincaneiros de Charqueadas, e de qualquer cidade que queira organizar uma Liga, nesse processo.

Primeira: Para a Liga ser bem sucedida, é muito recomendável que os seus membros deixem as camisetas de suas equipes do lado de fora da sala de reunião.
Segunda: A liga deve se preocupar em gerir os aspectos financeiro e de infraestrutura do evento. Deixem as regras e regulamentos para a organizadora. Assim, a primeira sugestão tem mais chance de ser seguida.
Terceira: Façam o menor número possível de reuniões. Acreditem quanto mais reuniões, mais proximidade e quanto mais proximidade maior atrito. As reuniões devem ser objetivas, focadas na pauta. Discussões sobre tarefas devem ser feitas em outros locais. A liga serve para arrecadar fundos e cuidar da logistica do evento.
Quarta: Cumpram o que foi combinado. Parece simples, mas não é. Se algo foi combinado deve ser cumprido por todos, em caso de descumprimento do acordo deve haver uma punição financeira (deixem a pontuação da gincana de lado) previamente estabelecida. Parece piada, mas cumpram, principalmente, o estatuto da liga.
Quinta: Somente mandem para a liga pessoas que realmente saibam o que se passa dentro da equipe. Nada pior do que um alienado tomando decisões que depois são contestadas pela própria equipe.
Sexta: Todos os membros da liga devem trabalhar pela realização do evento, ou seja, não dá para deixar tudo nas mãos do presidente. As tarefas devem ser bem definidas e divididas entre as equipes.
Sétima: Os custos da liga, ou seja, os custos do evento arcados pela liga, devem ser pagos antes de qualquer distribuição de patrocínio para as equipes. Isso ajuda a evitar chamadas extras no final do ano.
Oitava: Façam ata, assinada por todos, de toda decisão tomada na liga.
Nona: Dêem publicadade para o que ocorre dentro da liga.
Décima: Ouça o que eu digo, não ouça ninguém.

Sim, eu sei, estou viajando. "Se é tão fácil, por que a Liga de São Jerônimo não funcionada dessa forma?", perguntarão alguns. Não sei a resposta. Talvez as equipes queiram inteferir na gincana, talvez eu esteja sendo muito ingênuo (na prática a teoria é outra). O que eu sei é que essas sugestões evitariam alguns problemas e desgastes que são enfrentados por quem faz parte da liga.

Alguém teria mais alguma sugestão?

Um comentário:

  1. É as 10 idéias realmente seriam fundamentais e importantes se conseguissemos usar todas elas, mas na prática não é assim ainda mais perto da gicana e após... De qualquer maneira uma liga bem feita já é meio caminho andado.

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