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Super Phoenix: Final de Gincana

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Final de Gincana

A gincana de São Jerônimo acabou há exatos 10 dias, a poeira já baixou e podemos, com mais calma, fazer algumas reflexões sobre o evento que passou e sobre algumas opiniões emitidas através de redes sociais ou das, sempre melhores e insubstituíveis, boas conversas com gincaneiros das mais diversas equipes.

Algumas opiniões me chamaram a atenção, em primeiro lugar, por terem sido emitidas por quem foram, ou seja, por pessoas que são formadoras de opinião e que tem voz ativa no processo de tomada de decisão dentro de suas equipes.

Uma delas, que resume o tipo de pensamento ao qual sou contrário, diz o seguinte "...esta sim era a mudança que queríamos, são jerônimo esta cansada de organizadoras que enchem os bolsos fazendo charadas para 2 ou 3, muitas vezes de fora, decifrarem e decidirem o resultado..." (sic) - autoria omitida, pois não interessa o nome e equipe da pessoa.

Em primeiro lugar, não dei procuração para outros falarem em meu nome. Também sou de São Jerônimo e gosto muito de tarefas de lógica, aliás, na minha equipe são mais do que dois ou três que se divertem com esse tipo de tarefa. Logo, não estou cansado de nada, nem pedi mudança alguma. Eu e mais um bocado de gente. Em segundo lugar, o comentário demonstra um certo preconceito com pessoas que vem de outras cidades participar com a gente da gincana. Discordo completamente dessa opinião, pois durante a maior parte do ano, o "pessoal de fora" somos nós quando visitamos outras cidades e lá participamos com nossos amigos. Esse tipo de opinião deve fazer sentido para quem a escreveu pelos seguintes motivos:
a) Não tem quem resolva charadas na sua equipe (então tem que acabar com as charadas)
b) Não participa de gincanas fora, logo não tem ninguém de fora para ajudar (ou, pior, tem e trata desse jeito)
c) Prefere uma gincana com nível mais baixo, em que qualquer um possa ganhar, do que uma com nível mais alto em que só alguns podem vencer (Em vez de melhorar, se torce para os outros piorarem).

O que eu concordo é que as tarefas artísticas e as outras (como produção de vídeos, por exemplo) realmente fizeram mais gente participar. E isso foi positivo. Só que do jeito que estão falando parece que nas outras gincanas se ficava dormindo dentro dos QGs. Sei lá onde essas pessoas estavam nas últimas três gincanas de São Jerônimo. Ano passado, por exemplo, houve dois caças paralelos durante toda a noite, foram sete etapas muito fortes de caça aos vilões e mais umas dez de caça a figurinhas. E em todas a rua estava repleta de gente. Houve, também, esportivas e artísticas durante toda a noite. Logo, também tinha diversão para todo mundo.

O problema foi tentar equilibrar a gincana pela quantidade de tarefas, isso levou ao excesso de artísticas e, principalmente, de esportivas comprometendo o andamento da gincana. Essa é a verdade. A gincana acabou ficando metódica, o que, se por um lado foi bom para nós, pois esse modelo é perfeito para nosso estilo de organização, foi ruim para a organizadora, que ficou amarrada a um limite e tipo de tarefas.

É evidente que tem que haver esportivas e artísticas em bom número para que todos possam se divertir. Isso ficou claro esse ano. O que temos que fazer é, se queremos continuar com o nosso "regulamento", repensar algumas coisas. Outra coisa, se alguém sonha em contratar a Engima, por exemplo, esqueça o regulamento. Tenho certeza que a Engima não se submete a regulamentos elaborados por ligas.

A Esfinge fez um trabalho muito bom dentro das limitações impostas pelo regulamento e da pressão exercida pelas equipes. Na próxima gincana que eles realizarão será interessante vê-los trabalhar livremente, certamente será uma gincana com outro estilo.

Para finalizar, gostaria de sugerir uma cláusula para o regulamento do ano que vem:

"Estará automaticamente desclassificada da gincana aquela equipe que ameaçar ou constranger a organizadora".

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