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Super Phoenix: O fim de uma Era

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O fim de uma Era


última foto do prisma antes do seu encontro com o inevitável.
Na foto: Vinão, Vítor, Tibério e Fábio


Há certas coisas que a gente deve fazer ao menos uma vez na vida. Há outras que a gente nunca deveria experimentar. Passar a noite a bordo do Prisma caçando vilões faz parte da primeira categoria. Foi uma experiência incomum, porém devo dizer o seguinte, sob pena de ser irresponsável caso não o faça, NÃO FAÇAM ISSO. A expressão correta é "Andar no fio da navalha", nesse limite basta dar errado uma vez que dará muito errado.

Dito isso, um pequeno relato, muito pessoal, sobre a noite de sábado. Eu estava dentro do QG da Retalho, junto com o pessoal da EQTTCI, quando recebi uma ligação de um número diferente. No outro lado havia alguém que, entre ofensas, perguntava onde eu estava. Ou era inimigo ou muito amigo. A minha surpresa foi reconhecer a voz do Tibério, que estava chegando de Prisma para participar da gincana. A minha surpresa foi ainda maior em ver que ele foi sozinho a Gravataí. "Meu Deus! Deixaram o bicho solto". E, assim, livre e desimpedido. Tibério e seu prisma chegaram a Gravataí para mais uma gincana.

O Vinão, quando soube da notícia, não perdeu a oportunidade e pediu para ir junto com a gente na caçada aos vilões. Antes do início das tarefas de caça fomos, Tibério, Vítor e eu, até o QG central dar um abraço no nosso amigo Fabiano (Gago). Na volta, para pegar o Vinão, eu pedi, gentilmente, para ele sentar no banco do carona, pois "ali eu não iria mais". Chegando na parada 79, o Vinão saltou do carro e pediu para o Vítor ir para o banco do carona, que na frente ele não sentava mais.

Passei a noite andando de cinto de segurança. Não lembro se alguma outra vez na minha vida havia utilizado esse acessório, indispensável a segurança no trânsito, no banco de trás. Aliás, passei a noite de cinto e agarrado, com todas as minhas forças, ao banco do motorista, rezando para nada dar errado. Foi tanta força, tanta pressão, que cheguei a quebrar o 47. Meu querido dente de estimação que está comigo desde a infância. Ainda tive um surto repentino de labirintite. A coisa ficou assim, ou o Tibério maneirava; ou eu vomitava; ou eu iria embora. Acabou que ele, por obra do senhor, resolveu pegar mais leve. Mais leve na cabeça do Tibério significa - o pessoal vai ter esperança de sair vivo dessa.

No fim da primeira etapa voltamos, depois de perdidos em Gravataí, para o QG. O carro mal parou, saltei e beijei o chão. Nada como a terra firme. Nesse momento fiquei bem tranquilo, tínhamos perdido a segunda etapa e não teria como sair sozinho por Gravataí. Paz afinal. Para meu azar saiu uma gurizada lá de dentro dizendo "sigam a gente. É aqui perto, a gente sabe onde é". Cristo. Só pedi uma coisa para o Tibério. Cara, é gurizada. Se tu botar pressão vai dar merda. E um consciente Tibério respondeu. "Tô ligado. Vamos só no passeio". Foi a etapa mais tranquila da noite.

Lá pelas tantas comecei a achar normal entrar nas ruas de lado, em cantar pneu, em dirigir fora da estrada, em passar todo mundo e ficar perdido dentro de Gravataí. O ápice da falta de noção foi quando estavamos sem saber para onde ir, acho que era a etapa do telefone, e saímos no encalço de outros carros que passaram rápido por onde estávamos estacionados. O Prisma saiu cantando pneu, ladeando a curva, só que, ao invés de seguir em frente, fez uma rápida curva para a esquerda. Parece que teria sido avistado algo interessante em uma esquina (quem sabe um vilão ou uma vilã). O pessoal do carro ainda tentou argumentar "os carros foram para o outro lado", mas nada. Quando chegamos a tal esquina foi possível constatar que se tratava de uma mulher com algo a mais... É cilada Bino !!!!! Era só o que nos faltava !!!!!! Sorte que, após muitas risadas, conseguimos achar o carro líder que nos guiou até o local errado. rsrsrsrsrs. Ninguém sabia o local do orelhão e só depois de muito rodar chegamos no local. Sem tempo para nada.

Eu não havia feito caça ao vilão com o Tibério de Prisma. Tive essa oportunidade e dei muita risada, além de ter levado muitos sustos. Foram vários durante a noite (momentos de riso e de medo). Ainda bem que aproveitei quando deu por que, infelizmente, tudo chega ao seu final. Não há nada, nada mesmo, que dure para sempre. Durante a viagem de volta para São Jerônimo, nosso motorista, vencido pelo sono, acabou se perdendo na estrada e o Prisma, sem nada a fazer, mergulhou rumo ao desconhecido. Felizmente, nada aconteceu de mais grave com o Tibério. O Prisma, porém, não teve a mesma sorte. Lá do céu dos automóveis, onde ele estará participando de tarefas de caça todos os dias, tenho certeza de que ele estará olhando pela gente e torcendo pela nossa vitória. Prisma, quero que você saiba que sempre estarás na nossa lembrança.

PS 1: Aquele que vos escreve pede para que não abusem da velocidade na gincana. Três minutos a mais ou a menos não farão diferença. Machucar a si mesmo ou a outras pessoas vai.

PS 2: Sim, eu sei, já dei perda total durante uma gincana. Por isso mesmo que reforço o aviso. Não corram além dos limites. Eu tive sorte de não me ferir seriamente ou a outra pessoa.

PS 3: USEM cinto de segurança durante toda a gincana. RESPEITEM as leis de trânsito.

3 comentários:

  1. Heheheheheh quando te liguei no início da madrugada foi um dos momentos de medo que vc falou acima certo???

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  2. Fabio nunk postei no teu blog mas acompanho ele semanalmente e sempre apos uma gincana! Dou muitas risadas e descubro coisas que nao presencio em outros QGs, essas corridas de carros sao perigosa e por mais q sejamos adversarios ninguem qr q aconteca nada com uma pessoa, se nao com qm teria q disputar! hehehe! Continue com o blog q eh muito engracado e informativo! Ate a proxima gincana...

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  3. tenho que rir que apesar de tudo que aconteceu, ainda exsite alguns PS's ao fim do post... muito bom...

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