O meu Fake favorito

Quando eu comecei com essa história de blog da Phoenix, lá por 2008, eu ficava pensando em quem iria querer ler as bobagens que a gente escrevia aqui. Lembro, um pouco mais tarde, de ficar impressionado com as estatísticas do site, que indicavam que mais ou menos 10 pessoas diferentes acessavam o site todo dia. Eu pensava, quem serão esses malucos?
Fiquei muito espantado, mas muito mesmo, quando os caras da Racha Cuca perguntaram para o Adão quem era o cara do blog, isso em Setembro de 2009.

Desde então o blog não parou de crescer. O ano de 2010 foi especial, com muita gente nova lendo os nossos posts, comentando, dando sugestões, mas faltava alguma coisa, faltava algo desse legitimidade ao blog, faltava um troll ou, no caso, um fake. Não aqueles fakes de um comentário só, tinha que ser um fake que desse combate, que argumentasse com todo mundo, que batesse onde dói e repetidas vezes, que gerasse intrigas. Todo blog, site, que se preze tem o seu, faltava o nosso. Não falta mais.

Desde que o "Rafael" pintou por aqui foi uma festa. Por que ele pode ser fake, mas não é burro. Conhece gincana, está por dentro de todos os assuntos, usa gírias conhecidas por poucos e ainda por cima é educado, irritante, mas educado. Não lembro de ter lido algum comentário ofensivo por parte dele. A gente pode não concordar ou ficar bravo com os comentários, por vezes, implicantes do nosso fake, mas temos que reconhecer que ele tem estilo...

Nos últimos dias muita gente tem me perguntado se eu sei quem é o fake. Eu responderei por outro lado. Não acho que o nosso fake esconda a sua identidade por medo ou por vergonha do que escreve, ou de quem é. Os motivos são, certamente, outros. Eu gosto do fake, acho que ele faz bem ao blog e quero manter a integridade física dele intacta. Logo, não sei, nem quero saber, quem é o fake. O que não me impede de brincar com ele. Afinal, ele é que vem até aqui.

Quem escreve publicamente, como é o caso de todo mundo que tenha facebook, orkut, twitter ou um blog, sabe que irá gera antipatia pelo simples fato de ter uma opinião diferente da de outras pessoas, por não ser da mesma equipe ou pertencer a mesma família. É do jogo. A contrapartida é que muitas pessoas acabam gostando do que é escrito, ou se identificando com os posts, e isso te dá estímulo para seguir em frente. Além disso, o blog serve como um pequeno registro das histórias das nossas tão queridas gincanas.

Nada mal para um bloguinho, hein?