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Super Phoenix: Ao infinitum com a TatuCascalho

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Ao infinitum com a TatuCascalho



Parece que a planilha só sai amanhã e sei que iria falar da gincana somente após ver a planilha, mas fiquei sem paciência e resolvi comentar um pouco sobre como foi a XX Gincana Municipal de Portão organizada pela Infinitum mesmo sem ela.

A organizadora segue definindo um "tema" para a gincana, a produção pré-gincana é bonita de se ver, aliás, o pessoal de Gravataí se puxa nesse aspecto.

Os eixos tradicionais de todas as gincanas estavam presentes: caças, objetos, charadas, artísticas, esportivas e diversas. Em várias tarefas, principalmente nos caças, é visível o "casamento" entre o tema da gincana e o que é solicitado. Isso também ficou claro em um dos discos solicitados, por exemplo.

O andamento da gincana de Portão é um pouco diferente daquele da gincana de São Jerônimo. A gincana de Portão começa mais cedo, às 13:00, e tem uma pausa de três horas para cumprimento de tarefas artísticas no centro da cidade, entre às sete e às dez da noite. Não deixa de ser interessante para quem quer assistir a essas tarefas e também para quem precisa fazer uma pausa para um lanche.

A primeira perna da gincana ocorreu sob forte calor. Para manter as equipes espertas a Infinitum programou alguns caças diurnos chamados "Cruzadas Dia", na prática encontrar um cara da organizadora em algum local da cidade. Chamou a atenção a pequena quantidade de objetos solicitados, mas fiquei sabendo que essa foi uma solicitação da Liga de Portão e atendida pela organizadora.

Se faltaram objetos sobraram charadas. Aproximadamente cinquenta delas, de todos os níveis de dificuldade para fazer a alegria dos charadistas ou nem tanto.

A rua foi menos enlouquecedora do que no ano passado, mas, mesmo assim, muito boa. Foram três caças em paralelo: Cruzada Noite (vilão), Mandala (amuleto/cápsula) e medalhas (figurinhas). Cada um desses caças teve seis etapas que mantiveram a galera ocupada das dez da noite até às seis da manhã. Ao contrário do ano passado consegui participar direto dos caças, tivemos dois carros direto atrás das medalhas.

A pontuação foi diferente da utilizada no ano passado. No lugar de tarefas valendo mil pontos, tarefas valendo trezentos, quatrocentos, quinhentos pontos.

Acho que algumas alterações propostas pela organizadora confirmaram aquilo que já disse a respeito de outras organizadoras, como a Esfinge, por exemplo. Quanto mais gincanas organizadas, melhor. Se pudesse sugerir algo para a Infinitum, eu sugeriria que eles dessem uma olhada no andamento da gincana, ou seja, na distribuição de tarefas por horário. Em alguns momentos parecia faltar tarefas e, em outros, parecia que havia tarefas demais. Pequenos ajustes, enfim.

Muito já se falou sobre os acidentes de trânsito que infelizmente ocorreram. Em um final de semana com a bruxa solta no Rio Grande do Sul, foram mais de vinte mortes no trânsito, foi graças a Deus que foram apenas prejuízos materiais.

Porém, pouco se falou da briga que houve entre componentes de equipes da gincana de Portão. Isso também tem que acabar! Não é a primeira vez que acontece e nem esse é o comportamento normal dos gincaneiros dessa cidade. Sei que agressões já ocorreram em outras gincanas como Taquara, São Jerônimo e Rolante, por exemplo. E isso, repito, tem que acabar. Escutem o que eu digo, isso vai acabar com as gincanas antes dos acidentes de trânsito.

Um bom exemplo de como segurar a galera foi dado pela Racha Cuca em Rolante, no ano passado. Deu briga e cartão amarelo (-800 pontos) para duas equipes. Se continuassem, cartão vermelho (exclusão da gincana). Resolveu o problema.

Não sei se houve punição para os envolvidos na briga e também não sei os detalhes do que aconteceu e não vou julgar ninguém, só acho que não cabe ficar brigando em gincana, aliás, não cabe em lugar nenhum.

Porém, eu gostaria de fechar esse post falando de coisas positivas. Vou registrar o aguerrimento com que todas as equipes participaram dessa gincana, da grande comunidade gincaneira de Portão, dos vários bons exemplos de convívio entre amigos de equipes diferentes e de todo o clima de festa que ocorreu durante toda a gincana. Esses são os motivos que nos levam a participar de uma gincana. Vencer é um objetivo, óbvio, mas é apenas consequência de muito trabalho e um pouco de sorte. Não pode ser mais importante que o resto por que, se for, começará a perder o sentido.


O resultado final foi:

Primeiro lugar - TatuCascalho: 23.620 pontos
Segundo lugar - Pepino: 22.231 pontos
Terceiro lugar - Pedrão: 21.283
Quarto lugar - Tigres do Caribe: 20.666 (olha o número da besta pintando em uma gincana que brincou com símbolos religiosos)
Quinto lugar - Ellos: 8.658


Se o mundo acabar morrerei campeão!


2 comentários:

  1. Ai Fábio também sugeriria, particularmente, que a organizadora reavalie a tarefa de quantidade, sobre maneira esta prejudica as equipes com menor número de integrantes,pois 100 certificados de dispensa e incoprporação com nomes bíblicos simplesmente impede que uma equipe pequena fique em primeiro, e isso na minha visão não é justo,
    abraços ADÃO

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  2. Esqueci de comentar, no post, que teve mais um caça. O caça ao criptex amaldiçoado. Um baú foi enterrado em algum lugar de Portão. As equipes devem cumprir quatro etapas para encontrá-lo. Cada etapa revela uma pista para a próxima etapa. Quem encontrar primeiro leva... e nos últimos dois anos quem levou perdeu a gincana. Daí o apelido de "amaldiçoado".

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