Depois de uma semana consegui dar uma olhada na planilha de Portão. Tive acesso a uma planilha com as tarefas separadas por tipo, o que facilita muito a compreensão do que ocorreu na gincana. Infelizmente não havia nela as tarefas artísticas (vídeos e apresentações), mas mesmo assim dá para ter uma ideia geral do andamento da gincana. (AH!!! E só havia informações sobre Tigres, TatuCascalho e Pepino na planilha).
Foram 55 charadas!!! Uma espécie de recorde. Interessante perceber que o índice de resolução das duas primeiro colocadas foi bem parecido: 58,18% (Tatucascalho) e 56,36% (equiPepino). A equipe que ficou em quarto lugar (Tigres) teve índice de 47,27% de aproveitamento.
O valor da maioria das charadas variava entre 150 e 300 pontos, ou seja, charada de 300 pontos tinha um nível de dificuldade respeitável. Bem diferente de outras gincanas em que charada fácil vale entre 250 e 300 pontos. E isso nos quebrou. Sem saber que 300 era tarefa para charadista profissional nossa gurizada se grudou nelas dizendo "Vamos tentar essas daqui que charada de trezentos é para o nosso nível". Fuuuuuu....
Foram 11 objetos!!! Poucos objetos. Cheguei a estranhar até ser informado de que a organizadora apenas atendeu a um pedido da Liga. Assim sendo, tudo certo. A TatuCascalho teve 72,72% de aproveitamento e a EquiPepino, 63,63%. Uma tarefa. Uma sacada legal, que comentei no post anterior, foi um dos objetos estar relacionado com o "tema" da gincana. Alguns dos objetos não tinham referência quanto a ano de lançamento, mas, muitas vezes é isso mesmo. A gente encontra um objeto e não consegue definir de quando ele é. Como foram poucos objetos nenhuma equipe conseguiu abrir grande vantagem. A Tigres, por exemplo, fez 54,54% das tarefas.
Foram 8 tarefas esportivas! Para quem está acostumado as 18 tarefas solicitadas em São Jerônimo parece pouco, mas é um número bem razoável para esse tipo de tarefa. Ainda mais se considerar que todos exigiam algum tipo de caracterização dos competidores. Eu sou muito ruim de esportivas. Jamais venci uma dessas malditas tarefas. Para me consolar fico repetindo que é apenas questão de sorte... e eu sou muito azarado. Buenas, aqui as duas primeiro colocadas cumpriram todas as tarefas. 100%. Porém, como as tarefas tem graduação de acordo com a colocação de cada uma, dá para fazer um percentual de aproveitamento por pontos. Foram 3200 pontos em disputa (400 para cada primeiro lugar). A TatuCascalho teve 45,31% de aproveitamento. A EquiPepino teve 70,31% de aproveitamento. Para comparar a Tigres teve 64,06% de aproveitamento.
Foram 31 tarefas de caças. Contei cada etapa como uma tarefa individual. Teve de tudo na rua. Caça ao tesouro, caça à medalinhas, vilões e rapidinhas. Aqui o pessoal se lavou. Passei a noite inteira correndo através de medalinhas. Correndo atrás, por que achar que é bom... ainda bem que o pessoal que estava comigo no carro era bem melhor que eu e deu para achar várias. A TatuCascalho pontuou em 24 das 31 tarefas. A EquiPepino em 20 das 31. Porém, as tarefas tem valores diferentes de acordo com seu tipo. Então, se fizermos uma análise sobre a pontuação teremos o seguinte. A rua distribuiu 9710 pontos. Destes a TatuCascalho fez 56,43%. A EquiPepino 43,41%. A Tigres 45,47%.
A gincana contou, ainda, com 4 tarefas artísticas, 14 tarefas diversas que envolviam produção de vídeos (entre eles a excelente profissão repórter), fotos ou algo do gênero. Fora as etapas em que você tem que levar um saco cheio de objetos e torcer para que você tenha levado algum daqueles que a organizadora irá pedir para você apresentar.
Como podemos ver foi uma gincana movimentada, com tarefas de todos os tipos e em grande quantidade. Uma verdadeira marotana que teve que ser cumprida pelos gincaneiros de Portão.
Agora tudo é Gravataí.
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