Em primeiro lugar temos que lembrar que a organizadora é limitada por um regulamento elaborado pela Liga das Equipes, ou seja, ela não tem muita margem de manobra para resolver eventuais problemas e tem que se desdobrar para tornar a gincana movimentada durante todo o tempo. Mas se não é fácil para a organizadora também não é fácil para nós. Vejam só:
As tarefas que saíram antes da hora.
Nossa gincana, ao contrário da grande maioria, inicia às 19:00 horas de sábado e isso é bom. É bom porquê podemos dormir até mais tarde no sábado e temos mais tempo para arrumar o QG. Nós e todo mundo. Internet no QG? Somente faltando uma hora para a gincana começar.
O problema é que por total infelicidade o servidor que armazena o site da Esfinge trocou de horário sem avisar! Logo, houve tarefas liberadas às 16:00 de sábado! Putz... o primeiro lote de quatro tarefas inteiro saiu antes. Os líderes foram chamados e nessa hora a gente vê que bom senso e consenso ficam para outra hora. O correto seria anular todas as quatro tarefas, óbvio, só que eu estava vendo a chance de tirar a vantagem do show escorregar entre os meus dedos antes da gincana começar. Mais charadas e mais objetos, pensava eu, seria bom. Eu gostaria muito de que as tarefas fossem mantidas. Como a organizadora sugeriu que a gente entrasse em um consenso sobre o que fazer surgiu a oportunidade de, quem sabe, deixar como estava. Bah.... entrei numas de "assim não pode... assim não dá" ... mas prevaleceu o que era certo, as tarefas foram anuladas, apenas sob a minha sugestão de que decisões desse tipo a organizadora deve tomar e apenas comunicar às equipes.
Dessa confusão sobraram duas coisas, primeira, não dá para ver as tarefas antes no site da Esfinge. As tarefas que foram divulgadas antecipadamente não possuíam imagens, ou seja, charada antes não se vê e, provavelmente, locais também não. A outra coisa é que o nosso envelope ouro "matou" a organizadora. o que é "envelope ouro"? É um envelope lacrado e assinado no lacre por todas as equipes que contem todas as tarefas que serão divulgadas e sua respectiva resolução. A organizadora não pode divulgar uma tarefa que não esteja no envelope, logo, as tarefas que foram divulgadas antes não puderam ser substituídas.
E começa a gincana
A gincana começou um pouco tumultuada devido a anulação de algumas tarefas, mas a Esfinge conseguiu se organizar a tempo e iniciamos a nossa maratona. Cumprir 17 esportivas e 17 artísticas não é mole. Mas vamos lá que se ruim para a gente é ruim para os outros também.
Esportivas/Artísticas/Outras
Melhoraram bastante em relação a gincana de 2011. As esportivas estavam bem mais legais e as caracterizações, vídeos e músicas foram bem pensadas. Aqui tenho que fazer o elogio ao pessoal da SóPráNós que nos deu uma baita mão nas artísticas junto com o pessoal da Pandemônio.
Nas esportivas surgiu um novo herói Surinamês, ele Kainã, o homem dos nervos de aço. Um cara que conseguiu ficar em primeiro lugar em três esportivas consecutivas, que ficou em segundo lugar de forma discutível (quero ver o vídeo! quero ver o vídeo!) e que na última prova fez a volta tão rápido em torno do cone que não foi visto e injustamente punido! rsrsrsrsrsrs. Teve também uma gurizada nem tão nova na equipe, mas que pegou junto das 19:00 às 15:00, a turma do Samuka. rsrsrsrsrs. Matheus, Rodrigo, Lucas, André, Bernardo, enfim...só para citar alguns Tocaram, cantaram, caçaram, fizeram de tudo.
A Retalho conseguiu a Sra. Esfinge para a gente e assim foi... Só o 151 do cartão Lebes não funcionou.
Charadas
Buenas. Esse só não é o setor mais fraco da Phoenix porque eu considero o Marco e o Guilherme da equipe. Eles, para quem não sabe, estavam na reunião em que decidimos criar a Phoenix e o Marco foi o idealizador dessa coisa toda com o seu famoso torpedo "E aí? Já temos equipe nova?". Pois bem, o desempenho aqui foi excepcional. Com direito a Gi (EQTTCI) matando tarefa para a gente. O pessoal da TatuCascalho foi fora de série e o Ronan (Paranoia) matando charada em 30 segundos.
Interessante que para matar algumas charadas era necessário algum elemento da própria cidade. Bem sacado pela organizadora.
Objetos
Nosso calcanhar de aquiles. Nosso e de todas as equipes. Tomamos uma tunda da organizadora. Pena que eu tinha bebido a minha Gatorade uva uma semana antes. É que ela ia vencer e fiquei com pena de deixar estragar, guardei a garrafa vazia....Bem complicado mesmo. O Adão deixou o carro quebrado na ponte do Barreto correndo atrás da bola da 7 belo e eu perdi uma revista por uma página. Sim, uma página. O que eu incomodei a organizadora por isso foi fora do comum. Consegui a revista manchete número 1000. Só que, durante a entrega, a organizadora percebeu que faltava a última página da revista. Uma única maldita página. E zerou a revista. Pois é...a gente já tinha poucos objetos. Aqui a coisa ficou bem apertada.
Como em Taquara, a Esfinge requisitou objetos da própria cidade. Legal, mesmo que para nós seja complicado.
Rua
Bom, muito bom, aliás, excelente. A gente tem um bom time de rua... (bom o carvalho, ele é excelente) ao qual foi acrescentado o pessoal da Retalho, da TatuCascalho, da EQTTCI, da Detenidos, SPN, Unidos e sei lá quem mais. Dessa vez eu pude testemunhar com meus próprios olhos o poder mediúnico do Tibério. O cara é um GPS humano.
Na minha opinião esse foi o ponto alto da Esfinge na gincana. Se eles não estivessem limitados pelo maldito regulamento tenho certeza que seria ainda melhor.
Saiu a velha e entrou algo melhor, o novo desafio. A mecânica ficou bem interessante. Um desafio é composto duas etapas. A primeira etapa consiste em encontrar três locais a partir de fotos divulgadas no desafio. Em cada local você recebe uma nova pista, que é, também, uma foto de um local. A segunda etapa é apresentar uma foto de um integrante da equipe no local descrito pelas fotos capturadas na primeira etapa.
Hieroglifos. Figurinhas. Moedinhas. Houve seis etapas de busca de quantidade nas ruas de São Jerônimo. Em paralelo com os Anúbis. Correria e mais correria.
Anúbis com bônus. Mais legal do que encontrar algo solto no mato é encontrar o Anúbis e ele te dar uma dica no cartão de capturado. Essa dica te levava para um local onde havia um objeto escondido (um papiro). Além de encontrar o papiro era preciso matar a charada que vinha nele e entregar o objeto solicitado. Para matar a charada tinha que utilizar o alfabeto que estava nas figurinhas que a gente achava no mato! Bah... e a gente que levava a charada para a sala de charadas e as figurinhas para o fechamento? Só deu para matar quando o Guilherme foi fazer uma cópia para guardar o original e o fechamento berrou que sabia onde estava o alfabeto....sorte.
A correria foi forte da meia-hora até às dez da manhã. Realmente a melhor parte da gincana. Quer dizer, eu falando.
No final, uma pena. Outra tarefa esportiva teve de ser cancelada. Faltou acrescentar a tarefa um tempo limite para o seu cumprimento e como o "envelope ouro" proíbe alterações nas tarefas já divulgadas não foi possível resolver o problema. A primeira pessoa a cumprir a tarefa, inserir linha em 10 agulhas, levou 30 minutos. Se o tempo médio para cumprimento ficasse em um minuto por linha, teríamos 10 minutos. Isso vezes seis daria...60 minutos.
No fim das contas, se percebe aquilo que escrevi no post sobre a gincana de Rolante. Quanto mais a Esfinge organizar gincanas melhor ela ficará. A questão é que ela teve que encarar, em pouco tempo, uma sequência muito pesada de gincanas muito fortes. Taquara, Rolante e São Jerônimo. Cidades de grande rivalidade em que todos vão "as ganha". Agora é Gravataí para fechar o ano da Esfinge.
Também me incluo na turma do Samuka, botei ordem nesses guris todos ai pras esportivas, os venci no grito!
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